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sábado, 23 de julho de 2011

21/07/2011 - Quinta-feira - 90o. dia








Dedico este Blog à Professora Mirian Mendonça. Professora e diretora competente de Morrinhos. Pessoa alegre e comunicativa.

Rota: Stewart, Meziadin Junction, Bell II, Bob Quinn Lake e Tatogga (só Stewart que é cidade as demais têm menos de 10 casas) - 334 km rodados

Devido ao tempo fechado demoramos a sair do hotel. Às 8:15 daqui estava ouvindo o Jornal do meio dia da Radio Integraçao News, da minha Morrinhos, que começa ao meio dia.

Por volta das 10 horas partimos para conhecer o Glacial Salmon que é a atração turística de Stewart que atrai turistas de várias partes do mundo. Encontramos dois motociclistas suecos, mas a maioria provem do EUA e do próprio Canadá.

O Glacial Salmon, não é tão bonito quanto ao de Perito Moreno na Argentina e o nevoeiro atrapalhava a visão, mas mesmo assim o achei fascinante. Na Argentina vi comentários das pessoas tomarem uísque 3012; doze anos do uísque e 3.000 anos do gelo. Então aqui resolvi tomar o café 3001; um ano do café e 3.000 anos do gelo. Pedi a Edivânia para arrancar um pedacinho de gelo e misturar num café que ela preparou para mim. Só nós dois naquele local lindo, conforme podem ver nas fotos. É que o espírito de aventureiro me fez andar mais um pouco além do ponto de observação onde diversas pessoas esperavam o tempo limpar. Apesar de uma placa proibindo passar, andamos mais uns seis quilômetros e tivemos o privilégio de ver o tempo aberto, mostrando uma cena impressionantemente bela.

Meu amigo Jorge não quis avançar com a gente e voltou para a base, onde começa o passeio. No caminho rumo ao Glacial, existe um ponto de observação para ver os ursos pescarem. Ficam diversos turistas com enormes máquinas fotográficas, aguardando alguma aparição. Mas uma pessoa nos disse que não estava subindo salmão e dificilmente os bichos apareceriam e fomos embora.

Oficialmente já sou um morrinhense que saiu de moto de sua cidade e chegou ao Alaska. Para se chegar ao Glacial, tem que passar por uma ponta do Alaska com controle de imigração e tudo. Até carimbo no passaporte recebemos. Essa inesperada entrada no Alaska motivou meu amigo Jorge a encerrar sua viagem de subida e empreender retorno ao Brasil. O argumento dele está correto, tendo em vista que, se o objetivo era Alaska, então já estava cumprido. Porém, para mim, cujo objetivo é o extremo norte, o argumento não me serve.

Assim nos despedimos definitivamente dessa viagem. Ele aproveitou que entrou um hotel barato nesse canto do Alaska e resolveu ficar mais uma noite. Eu, ao contrário, aproveitei o dia lindo para esticar rumo ao note, haja vista, que ainda faltam quase dois mil quilômetros para atingir meu objetivo, sendo uns oitocentos de estrada sem pavimento.

Na viagem tivemos a oportunidade de visualizar quatro ursos pretos na beira da estrada o que nos fez temer dormir em parques. Paramos para dormir numa Rest Area, onde dois trailers também pousariam. Um deles, encontramos no Glacial.

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