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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Materia do jornal da TV Anhanguera


http://www.goiasnet.com/videos/?id=954


Turismo em Morrinhos



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Vou dedicar uma postagem do meu BLOG para falar do Turismo em Morrinhos. Não darei conta de expor aqui a emoção e o entusiasmo de uma guia turística que trabalha acompanhando turistas na Gruta do Lago Azul. Ela tem vasta experiência em turismo, não só Seu na prática, como na teoria, tendo em vista que ela trabalha há muitos anos em Bonito e já participou de diversos congressos a respeito do eco-turismo. O nome dela é Luzia de Fátima Pavão Moreira, cujo email: Luzia-guia@hotmail.com.

Essa mulher brilhou os olhos, não sei se por indignação se por entusiasmo, quando disse que minha cidade fica distante 54 km de Caldas Novas e não oferece nenhum atrativo turístico regular para trazer turistas daquela cidade. Durante a conversa informei-lhe que nosso município ainda dispõe de reservas florestais; um rio (Piracanjuba) que deve servir para canoagem; fazendas antigas, etc. Quanto disse que temos dezenas de araras que, toda tardezinha, se juntam nas copas de coqueiros e árvores ao lado de um lindo lago artificial, ela desorientou. O que ela disse foi mais ou menos assim:

“Hoje o turismo que mais cresce no mundo é o turismo de observação de aves. Com certeza vocês conseguiriam trazer turistas somente para fotografar essas aves. Vocês são privilegiados pela proximidade a um pólo turístico já consolidado como o de Caldas Novas. Bonito custou muito a consolidar; somente da conferência da Eco 92 foi que Bonito se despontou para o mundo. Em bonito só existe a Gruta Azul que é pública. Os demais atrativos, são bancados por fazendeiros que hoje ganham mais com o turismo que com a atividade agrícola ou pecuária. Mas foi difícil convencê-los a se organizarem e a investirem no atendimento ao turista. Foi difícil convencer os fazendeiros a retirarem o gado da beirada do rio, investir da mata ciliar. Feito isso as aves retornaram. Daí com um pouco de trato elas amansaram. Depois foi fazer caminhos, pontos de observação e infra-estrutura para que proporcione um conforto mínimo ao turista.

“Olhe!”, disse ela, procurando para os lados: "tem um casal ali que vão ficar uma semana em Caldas, quando outro casal afirmou logo: “Vocês vão enjoar de ficar nas águas quentes por uma semana!”.

E concluiu: “Tá vendo que as coisas, não serão difíceis para vocês?”.

28/04/2011- quinta-feira – Sexto dia






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Hoje fomos conhecer a Gruta do Lago Azul. Trata-se de um buraco na terra que impressiona. Ali dá para perceber que a natureza é lenta e inexorável. É quase uma hora descendo e outra para subir. Não há como entrar naquele recinto natural sem fazer algumas reflexões a respeito da vida e do Universo. Valeu o passeio pelo preço e pelo benefício. Devem existir poucas cavernas no mundo, tão funda e bela como a Gruta do Lago Azul.

Na saída da caverna o cara que trabalha no escritório turístico me reconheceu e me procurou logo dizendo:

- Qual dos hotéis que você hospedou?

Então contei a história já relatada em postagem anterior em que eu ia passando na rua e vi um quintal e solicitei acampamento, quando ele retrucou:

- você faz a barba com quê? Com óleo de peroba?

Mudando de assunto: Se eu ficar sem atualizar o blog nos próximos dias, não se preocupem. É que deverei ficar uns dois dias pescando em alguma fazenda da beira da estrada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

27/04/2011 - quarta-feira – Quinto dia







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Acordamos por volta das 6:30 hs, fui ao supermercado pertinho e comprei o material para um sanduba: hambúrguer, queijo, presunto, bacon, ovo e pão. Devidamente proteinados partimos rumo ao Rio Sucuri.

O passeio consiste numa pequena caminhada com um guia explicando o motivo da água absolutamente transparente; em razão do calcário do qual é composto o solo. Depois, utilizando máscaras e roupas especiais para flutuar e reduzir o a sensação térmica da água, a gente desce flutuando rio abaixo durante quase uma hora. Foi muito gostoso. Mas para quem nasceu na roça (acostumado com a natureza), já mergulhou no mar e ainda pretende mergulhar no Mar do Caribe, não dei uma nota muito boa ao passeio. Acho até que devemos ter um córrego aí em Morrinhos que dá para mergulhar e ver uns peixes, previamente tratados e amansados. Porém a organização do turismo em Bonito é invejável. Qualquer cidade que for investir em turismo ecológico deveria pegar umas aulas aqui.

26/04/2011- Terça-feira –Quarto dia




Saída de Lagoa Santa , Goiás, e chegada em Bonito, Mato Grosso do Sul. Espero que o pior dia de viagem seja o de hoje. Logo de manha fui sair da barraca e apoiei todo meu peso em cima do Netebook e a tela de LED trincou toda. Estou escrevendo através os buracos visíveis da tela; em torno de 20% foi danificada e parece que está aumentando com os sacolejos da viajem. Em Campo Grande tentei arrumar mas desisti. Demora três dias para chegar e custa o preço de um computador novo. Então vou ver se o restante da tela aguenta até eu chegar nos Estados Unidos, onde espero resolver a questão. Se algum amigo quiser e puder procurar uma oficina autorizada da ACER nos países do meu caminho, favor me passar e-mail informando. Talvez na especializada encontro um usado.

Na saída de Campo Grande passei numa barreira eletrônica a 32 km/h e ouvi um apito. Segundo me informaram, fui multado, porque a velocidade é de 30 km/h.

Em Bonito procuramos o escritório de turismo para nos informar sobre a cidade. O cara passou uma lista de locais bonitos para visitar e outra maior contendo o nome de hotéis. No caminho na procura de um albergue, vimos um quintal gramado de uma casa simples. Pensei: “É ali!”. Parei chamei e apareceu uma senhora, cujo nome, viríamos a saber ser Dna. Lori e já fomos logo dizendo que o quintal dela tinha caído do céu, etc, etc. Para encurtar o assunto, logo estávamos com barraca armada e o banheiro franqueado.

A noite saímos para contratar os passeios. Pelos preços pagos, teremos que ficar dois dias parados, sob pena de furar o nosso orçamento diário. Contratei o passeio de flutuação no Rio Sucuri e uma caminhada na Gruta do Lago Azul.

Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 Segue fotos ao lado do Rio Miranda. Paramos para pescar, mas o pescador que estava lá não tinha varas para nos emprestar. Mais para frente acharemos outro pescador mais prevenido.