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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

06/10/2011 - Quinta-feira - 167o dia. Entrada no México



Dedico este post à minha amiga Débora Cristina. Nossa amizade vem da Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello onde exercia suas atividades com competência. A partir de amanhã ela começa a trabalhar numa outra empresa. É isso aí amiga, a evolução exige mudança.
Sair do USA e entrar no México é um choque. É absurdo a diferença econômica e cultural. Saí de uma área “pobre” do Texas. Uma região de grandes ranchos mas de terras pobres e pelo jeito moram diversos peões para cuidar de grande quantidade de reses. Entrei, também, numa região pobre do México.
Enquanto na região pobre do Texas, cada entroncamento, por menor que fosse, tinha um grande viaduto e diversas lojas comerciais. Todas tinham um Mc Doinalds ou/e um Burguer King, além de outras. O asfalto é absolutamente liso e sinalizado. No México em cada cruzamento tem dezenas de quebras-molas e o comércio, quando tem, muito pobre.
         A quantidade de policiais do exército nas ruas e estrada do México transmite uma sensação de segurança legal. Paramos num Posto de Gasolina e logo depois parou um batalhão com, aproximadamente, 20 soldados, cada um mais armado que o outro; com granadas na cintura e muita bala. Numa das camionetas tinha uma metralhodora de guerra.
Porém um pouco mais na frente, teve uma retenção do tráfego para retirada de um caminhão acidentado. Fomos o sexto veículo a parar. Então estou vendo uma camionete vindo em sentido contrário parando em um por um dos carros que estavam na minha frente. Pensei que ele estava informando o motivo da parada, até me deu vontade de ir lá escutar, só não fui porque esperava que ele parasse onde estávamos. Mas quando a caminote passou perto da gente não parou e os seus três ocupantes nos saudaram efusivamente fazendo aceno de tchau, muito sorridentes.nRespondi da mesma forma.
Depois vi os ocupantes dos carros saírem de seus veículos e ficarem a conversar nervosamente. Eles disseram que os três rapazes apontavam a arma para cada um dos motoristas e exigiram dinheiro. Eu até tinha visto um dar um canudo para os bandidos, mas pensei que era cigarro.
Dormimos num posto de gasolina com segurança armado. Mas contando com a sorte.


4 comentários:

  1. Tenso!!
    Não sabia que no México as coisas eram assim...

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  2. Sinomar fiquei uma semana sem ver seu blog, pois tive que fazer uma viagem a serviço aos EUA e concordo com você em relação o contraste que encontramos quando saímos, porém apesar de toda grandiosidade, acho que falta calor humano.
    Tome cuidado daqui pra frente.
    Grande abraço e siga com Deus meu amigo,
    GEL

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  3. Amigos: Buen camino les espere, tuve la oportunidad de conversar con Ustedes en cd. del Carmen, Campeche, México.

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  4. Meu grande querido amigo, obrigadoo pela dedicatória... e a vida é assim, para começar um novo ciclo devemos encerrar o ciclo vividoo e assim eu fiz... Estou feliz e isto é o bastante...

    Obrigadooo!!!

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