Dedico este Post à Dna Sahra, mãe do meu amigo Peninha e é administradora da quinta-feira dançante na sede do Lions Clube. Pessoa de bem com a vida e que transmite simpatia por onde passa.
Esperamos passar das 8 hs para iniciar a busca por barcos para Colombia. Logo de início encontramos o capitão de um Barco Colombiano que nos deu o preço de U$ 1.000,00 por nós dois e a Celestina. Terei que pagar mais U$ 20 para uma cano levar a moto até o barco. Afff! Cheguei arrepiar quando vi a pequena dimensão do mesmo. Olhando de longe o barco parece aqueles que trafegam pelo Rio Amazonas. Não gostamos muito da aparência.
Como o casal nos mostrou o barco que vieram e era bem mais bonito que esse, ficamos meio descepcionados e fomos procurar o outro capitão.
Chegando ao hotel do Capitão Jack fomos negociar os preços e fomos surpreendidos pelo valor. Pedira U$ 1.600,00 para nos levar. Oferecemos U$ 1.200,00 e nada feito.
Buscando informações daqui e dali descobrimos que num povoado aqui perto de nome Porto Lindo poderíamos arrumar. Chegando lá, a primeira pessoa a quem perguntamos era duas moças que, coincidentemente, iam para Colômbia e ligou para o barco delas, mas o capitão pediu U$ 1.410,00. Depois descobrimos outro por U$ 1.344,00 mas o cara foi muito grosso com a gente e disse que não tinha tempo de conversar porque tinha outros clientes esperando.
A moça, minha informante, me passou dois e-mails para eu contatar
Depois de ouvir nossa triste história de viajar com pouco dinheiro o Sr. Angelo e a Sra. Edina fizeram um apartamento com banheiro, ducha e ar condicionado por U$ 10, por dia. Então, após convencer a Edivânia que queria continuar na barraca sem pagar nada, viemos para o apartamento e estamos fazendo os serviços de manicure curtindo um ar fresco muito legal.
Aos motociclistas e muchileiros que passarem por aqui podem procurar o Senhor Angelo Luis e negociar uma hospedagem. Ele tem uns 5 apartamentos melhores mas estão alugados para os americanos. Não há placa de Pousada por isso ninguém a conhece. Fica uns 3 km antes de Portobelo, em frente a um posto policial. O motorista tem que sair da pista principal e entrar ao lado do posto da polícia e parar logo a seguir. O terreno onde funciona a polícia foi doado pelo Sr Angelo. Portanto eles o conhecem.
Os americanos tem uma espécie de bar fincado na lateral do mar, que usam para lanchar, tomar café, refregirante e até bebida alcólica. Fica bem exposto e a tarde ninguém fica olhando. No primeiro dia quis fazer uma média e cheguei dizendo imponentemente para a moça que fazia algo lá dentro: “o que você faz para comer?” Então ela respondeu: “aqui não é um bar e nem lugar público, aqui é da Marinha Americana”. Sem graça, perdi até o jeito de sair, mas com o computador na mão, disse com um sorriso amarelo na cara: “mas podemos ficar aqui um pouquinho, né?”. Com um punhado de muchocho e remechida com os braços concordou insatisfeita. Estou contando isto, porque agora estou tímido para usar a internet deles. O duro é o sinal só pega na vista deles. Chego no local parecendo aquelas putinhas em início de carreira, ou seja, vou chegando desconfiado, com o computador ligado, esperando que eles dizem algo, como não disseram mais nada, sento e faço minhas consultas rapidamente e parto.
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