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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

03/10 - Segunda-feira - 164o dia - Dallas











Dedico este Post à Luciana Frauzino e seu esposo Dorismar, pais da linda Gabriela, flamenguista pelo DNA do pai. Ambos que foram meus colegas de trabalho.


Hoje a prioridade era com a troca de óleo da Celestina, mas antes, tenho que narrar um acontecido meio constrangedor e depois engraçado.

Ontem quando paramos para dormir o sol já tinha ido e tínhamos que agilizar na localização de um lugar para acamparmos. Logo que saímos da haighway, num pequeno vilarejo, vimos um grupo de árvores e nos interessamos por elas. Chegando no local verificamos que o local não era ideal e ficava no quintal de uma casa. Porém antes da casa tinha um terreno vago e gramado e resolvemos acamparmos bem no fundo dele para ficarmos mais afastados da rua. Mesmo assim, fomos na casa com o objetivo de avisar do nosso pouso e pedir água para nosso chuveiro. Como nào tinha ninguém na casa encontramos uma torneira e pegamos nossos 20 lts de água para nosso banho. Verificamos também que tratava-se de um prédio comercial que atendia pessoas.

Hoje por volta das 8:30, após tomarmos o desjejum e preparávamos para levantar acampamento, chega dois homens nos chamando meio que desesperados e vinham bem rápido, pelo barulho dos passos. Então, como eu estava pelado, gritei alguma coisa em inglês, mas já era tarde de mais, a porta da barraca é levantada, de um lado e de outro, e a cara de dois policiais aparece, vendo-me peladão. Eu assustei tampei minha partes íntimas e eles também assustaram e largaram a barraca mas determinaram que eu saísse o mais rápido. Então eu me vesti enquanto eles me aguardavam resmungando.

Depois das identificações e esclarecimentos necessário um dos guardas pegou nossos passaportes e foi lá na citada visinha casa. Então eu perguntei porque ao soldado que tinha ficado nos vigiando, sobre o motivo da saída dos nossos passaportes e ele nos disse que era para acalmar a mulher que os chamara.

Enquanto nossos passaportes não voltavam o policial ficou me fazendo perguntas sobre a viagem. Nessas alturas já estávamos amigos. Quando me entregaram os passaportes me disseram que a mulher era No final da frease ele olhou para meu cartão onde tem a frase Velho doido e disse: ela é doida como você. Essa casa é de tratamento de doida, foi então que os mostrei a frase de Velho Doido em inglês no meu cartão e eles riram.
No final me indicaram um oficina para trocar o óleo. Após saida dos policiais fui na casa e pedi desculpas à mulher e ainda serrei um cafezinho. Ela estava toda sorridente e vou ficar o resto da vida sem saber o motivo que ela chamou a polícia.

        Indo na oficina indica pelos meus amigos oliciais eles só podiam me atender após as 13 hs. Seguindo mais para frente parei num posto par abastecer e um cidadão conversando muito alto me aborda e diz que é mecânico de motocicleta, então eu lhe pergunto onde poderia resolver o problema da celestina. Ele me disse que saindo da autoestrada umas 10 milhas à esquerda tinha uma grande loja de peças e serviços de motos. Na verdade foram 18 milhas.

Os texanos que me atenderam foram muito simpáticos. Eles tem duas relíquias de motos: uma Indian 1934 e Haley Davidson igualzinha a que o Elevi Presley fez um filme. Também ostentam uma cinta cheia de bala com um colt, semelhante aos dos cowboys do velho oeste.

No final me deram uma facada de U$ 125 por uma simples troca de óleo e filtro.

Chegamos em Dallas ainda cedo, mas demoramos encontrar um hotel no nosso padrão de qualidade. Primeiro sofremos para encontrar um que não existe mais, depois para achar esse de U$ 45.

Dallas é a mais latinas da cidade pelas quais passei. Em 100% dos contatos e foram pelo menos uns 10, foram com latinos: mecânicos, borracheiros, atendentes e camareiras. Encontramos até um prostíbulo funcionado em plena tarde. Paramos para pedir informações para um casa de pessoas que estava na porta de um barzinho. O homem ao ver nossa aproximação escondeu e a mulher, pensando que eram dois homens na moto, jogou a toalha na cadeira e veio ao nosso encontro ostentando um lindo par de seios tampados com um pequeno sutiã e as partes de baixo eram cobertas por um micro shorte. Quando ela viu que minha garupa era mulher, voltou vagarosamente. A moça era de uma beleza incompatível com aquele local. No hotel também ficavam algumas na sala de estar, pelo jeito aguardando cliente. Acho que é por isso que os motociclistas gostam de viajar sem uma companheira.

2 comentários:

  1. Caro Sinomar,
    meu nome é Leonardo, aposentado do Banco do Brasil e possuo uma V-Blade 250, só para curtir dentro da cidade (só tem tamanho). Fui gerente do Banco em Goiatuba e hoje moro em Rio Verde. Lí todo o seu blog e fico morrendo de inveja. Felicidades e bom regresso.

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  2. Rapaz estradeiro!!!! Muito boas suas postagens. Esta da casa das meninas, foi ótima. Cidade bonita Dallas. Construções modernas, imponentes.

    Abraço e muita sorte em sua viagem.
    Format
    Alcateia MC
    Goiânia-GO.
    artegyn@gmail.com

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