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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

01/10/2011 - Sábado - 162o. dia - New Orleans














Dedico este Post ao amigo e ex-companheiro da Telegoiás, Antonio Batista de Carvalho. Todas vezes que reparo no carisma dos meus filhos me lembro dele. Ele adorava ver o Marcelo, meu filho, então com 11 anos, chegar no clube e cumprimentar as pessoas pegando na mão e dizendo o nome.


A primeira foto me mostra, por volta das 9 hs, na sala de estar da Rest Area do Mississipe, depois de ganhar um GPS de Papel e um café grátis.
A segunda foto também é da Rest área e mostra o local onde armamos a barraca e eu guardando o mapa.
Esta noite aconteceu um fato inusitado. Chegamos na Rest Área na entrada do Estado do Mississipi e resolvi pedir o guarda para acampar alí. Fui descrente, tendo em vista que a área era muito bonita; linda. A nossa linguagem foi difícil mas entendi que ele deixou. Como o jardim é muito bonito e como faço todas vezes que acampo nessas áreas, procuro um lugar bem escondido para não enfeiar o local e também ficar fora do barulho dos carros e caminhões estacionados. Assim fizemos. Acampamos quase dentro do mato.
Por volta das 22 hs chamam na porta da barraca; era o Guarda. Ele exigiu que tirássemos a barraca dali. Apesar da nossa insistência em permanecer, ele não desistiu. Mostramos a quantidade de coisas que tinha dentro dela e os cordões estaiados no chão e nada. Então fui ver onde ele queria que colocássemos a barraca. Não pude acreditar, pensei que não tinha entendido. O local era bem próximo à sua guarita.
Depois de muito aceno e conversa descobri que ele queria precaver-nos de qualquer risco. Era para ficarmos num local que pudesse ver nossa barraca.
Depois de nos ajudar a carregar a coisas nos orientou que se precisássemos de alguma coisa era só piscar a lanterna, colocou a mão no meu ombro como gesto de despedida e se foi para seu trabalho.
Sempre escrevo sobre REST AREA, mas acho que não expliquei o que significa. Eu pelo menos consultei diversos sites durante o planejamento da viagem e não sabia de suas existências. Nas principias estradas dos Canada e USA, inclusive no Alasca, foram construídos centros de apoio aos viajantes dos mais diversos padrões. Desde as mais simples somente com privada de buraco até verdadeiros clubes contendo área para picnic e até WI-FI; muitas disponibilizam café de graça. Na entrada de cada Estado sempre tem uma dessas grandes para fornecer material impresso, inclusive mapas, do estado e das suas principais cidades. Tem estadas que são mais uma das outras, mas normalmente a cada 50 km tem uma.No Brasil essa função é prestada pelos postos de gasolina. Aqui ao contrário os postos costumam ter banheiros pequenos.
A principal atração do dia foi a visita à cidade de New Orleans, porém eu tinha uma expectativa mais romântica da cidade e até do Rio Mississipe que a corta e é sua principal turística. A minha percepção, no entanto, foi de uma cidade tomada pelo concreto e sem o colorido das flores e os verdes dos parques. O rio é todo enclausurado com concreto visando facilitar a navegaçao. De forma que não demorei muito na visita. O que gostei mesmo foi das enormes pontes da cidade,
A última foto mostra nosso acampamento em frente a um cassino. O local que escolhemos para acampamos ficava atrás de um posto de gasolina. Quando estávamos montando a barraca descobrimos que bem em frente tinha um Cassino. Depois de terminado o serviço dei U$ 3 para a Edivânia e disse esse dinheiro é para você torrar. Deixei ela numa máquina e fui assistir uma partida de futebol americano na TV. Depois ela chega me chamando para ir embora com U$ 5 na mão.



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