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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

23/10/2011 - Domingo - 184 dia - Colon - Panama


Dedico este Post ao corpo doscente do Coronel Pedro Nunes. Eles que me convidaram para fazer uma Palestra aos seus alunos e curtiram meu projeto de viagem.
A cidade de Colon é muito feia. Mas muito feia. Parece uma cidade fantasma. O governo não cuida da cidade e as pessoas não cuida das suas casas. A cidade inteira parece os prédios de invasão de São Paulo. Ninguém pinta ou faz qualquer reparo.

A cidade devia ser rica tendo em vista que o porto e área de armazenamento de containers são muito grandes.

Logo descobrimos que teríamos que nos deslocarmos até Portobelo, para conseguirmos veleiro para Colômbia.

Na verdade eu sabia e tinha uns quatro nomes de veleiros que saem de Portobelo, mas as informações ficaram no computador que quebrou e não me lembrei do nome da cidade e de nenhum veleiro. Tive que começar do zero.

Chegando a Portobelo, não conseguimos andar de tanta gente. A cidade é bem pequena; se resume numa praça com igreja e poucas ruas. Porém estava sendo realizada a festa do Santo padroeiro da igreja e tinha barraca para todo lado e muita gente circulando por elas.

A única informação que conseguimos foi de um tal de Jhon Americano que sairá daqui a 5 dias e temos que agendar o mais rápido possível. Pelo menos encontramos um casal de motociclista que veio de Cartagena com ele e nos deram boas referências sobre a comida e o estado geral do barco.

Amanha vamos procurá-lo para o agendamento e esperar até sexta-feira para embarcarmos.

Por volta das 15 horas saimos para procurar hotel à altura do nosso padrão de vida. Achamos um por U$ 11 por pessoa, mas era dormitório coletivo e funciona no mesmo local um bar onde se encontrava pessoas dos mais diversos países e parece que o pre-requisito para estar alí era ter tatuagem.

Saimos em busca de outros. Até que achamos uma pousada que estava cheia por causa da festa da cidade mas tinha uma área coberta de lona e piso de cimento. Então pedimos permissão para acampar e fomos aceitos. Portanto hoje estamos acampado dentro de um hotel, sem pagar nada e ainda ganhamos banheiro e ducha.

Ficamos muito tempo conversando com o proprietário da Pousada, Sr. Angelo Luiz e sua gerente, Sra Edna. Ele um policial aposentado que comprou um pedaço de terra ao lado do mar e hoje mora ao lado da sua filha que fica quase de frente e aluga algumas casas que construiu. A Pousada é alugada para o pessoal da Marinha Americana que faz mergulho no mar em busca de destroços de navios e droga.

No deck tem 3 enormes canoas uma com 2, 3 e 4 motores de 200 HP, cada um. São canoas mesmo, sem conforto nenhum, daí fui saber que foram presas cheias de droga. O USA monitoram por ar toda a Costa do Panamá e informam à terra alguma embarcação suspeita. Ao delas enormes tambores com marca de suco de laranja Made in Chile.

Descobri que o sinal de Wi-Fi dos americanos é livre e estou usando-o na cara de pau.

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