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sábado, 31 de dezembro de 2011

29/12/2011 - quinta-feira - 251o. dia - Estrada de Terra Guiana



Bebemos o tradicional leite com chocolate com dois pequenos pães de queijo para cada um, que sobraram do dia anterior, complementados com algumas bolachas. A poucos quilômetros da fazenda a estrada melhorou, diminuindo as costelas de vacas, e pudemos atingir 50 km em alguns pontos; provalvemente alcançando uma média de 30 km por hora. Um grande ganho tendo em vista que até então, raras vezes pude atingir 30 km/h.

Lá pelas 10 horas encontramos um pé de caju carregado na beira da estrada e enchemos a pança. Foi nossa sorte, porque depois as árvores que eram baixas começaram a aumentar de tamanho, até virar uma grande e densa floresta. Essa floresta é uma reserva que tem guarda na entrada e na saída com anotação de todos os carros que entram e saem. São 70 km dentro dessa floresta aqui denomina de Amazônica. Por se tratar de reserva não tem uma única casa nesses trajeto. Tivemos que comer bolacha e uma barra de cereal como almoço.

Num certo momento dentro dessa floresta escuto um barulho de alguma coisa quebrando debaixo da moto, parei para ver era a barra estabilizadora do freio que tinha se soltado. Quando montamos a roda no Panamá devemos ter deixado de travar a porca. A sorte foi que o suporte do galão de gasolina tinha porca no mesmo tamanho e pudemos continuar a viagem. Nessa hora gastamos o último galão de gasolina.

No final da reserva tem uma balsa, num grande rio, e depois dela uma pousada.

Quando estávamos na balsa fomos orientados a dormir nessa pousada porque existem grandes poças de água na estrada os quais pode impossibilitar a passagem da celestina. Um motorista de van disse que não passarei, tendo em vista que a água bate no farol do carro. Mas um venezuelano que passou de carro e um bêbado, dizem que da para passar. De forma que por volta das 16 hs já estávamos escolhendo o local para armar a barraca ao lado da pousada. Tentamos comer um prato de arroz e peixe mas não desceu. Até o peixe sobr4ou no prato.

Apesar da baixa velocidade ainda conseguimos andar 185 km no ida.


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