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domingo, 25 de dezembro de 2011

23/12/2011 - sexta-feira - 245o. dia - Puerto de La Cruz - Cidade de Guaiana - Venezuela



Saímos de Puerto de La Cruz e rumamos para o lado do Brasil. Pelo mapa do Google serão quase 900 km até a divisa. A viagem não teve maiores incidentes e nem grandes coisas para apreciar. As estradas na Venezuela são bem conservadas. Às vezes aparece algum buraco grande sem a gente estar esperando, mas são poucos. A maioria são rodovias que já foram pedageadas.

No dia que embarcamos para A Isla Margarita, tinha um sujeito sentado ao lado de uma grande moto sport, 1000 ou 1200 cc. Ao passarmos bem devagar para o embarque ele gritou que a gasolina da região continha água. Então pensei: “coitado a moto dele parou!”. Dentro do navio o encontrei novamente e ele foi me explicar que após os 200 km/h a moto começava a engasgar. Eu ri, e disse que se fosse minha nunca descobriria tal problema.

Hoje sofri na pele o problema da gasolina. Calculadamente tive que usar a reserva para chegar até Cidade del Guaina. Porém quando virei a chave para a reserva, a Celestina começou a engasgar e parou. Dava partida, arrancava e apagava. Com muito custo descobri que se saísse de segunda ela não apagava. Assim tive que rodar uns 30 km a 40 km por hora com ela rateando, como se estivesse acabando o combustível. Para piorar o chuva começou. Pensei que ao abastecer o problema resolveria, mas não. Tivemos que entrar na cidade para procurar local de dormir com ela apagando de 5 em 5 minutos. Logo que me senti dentro da cidade, por decisão e escolha da Edivania, começamos a busca por uma residencia para acamparmos, tendo em vista que para nós seria mais fácil que procurar hotel. Com chuva fica mais difícil, tendo em vista que as pessoas se fecham nas casas. Depois de uma quatro tentativas uma moradora nos mostrou uma Igreja Evangêlica que poderia nos abrigar. Quando chegamos nas proximidades da Igreja um senhor numa camioneta dos abordou para perguntar o que queríamos. Era o Pastor. Dissemos que precisávamos de acampamento e ele nos conduziu para o pátio da sua Igreja dando área coberta, banho e até um delicioso e quente pão recheado com azeitonas, bacon e presunto.

Dormimos ouvindo a chuva. O cansaço era muito grande, tendo em vista que devido a viagem de retorno no farryboat, dormimos menos do que de costume.

O nome do Pastor é Eugenio Malave mas o nome da Igreja ficou ilegível.


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