Do barco avistamos as luzes de Cartagena ainda a noite, mas o capitão diminuiu a velocidade para chegar durante a claridade, tendo em vista que, no porto para barcos pequenos, tem uma barreira de pedra construída pelos espanhois para impedir os ataques de piratas, na qual só existe uma passagem demarcada por bóias.
Às 6:20 estávamos fotografando Cartagena de dentro do mar. Porém o capitão não encontrou cais vago para descarregar as motos e resolveu servir um café com leite e torrada para esperar. Por volta das 10 hs ele resolveu desembarcar os passageiros muchileiros quando contratou uma uma grande cano para pegar as motos no barco no meio da baia e levá-las até a borda.
Cheguei a comer as unhas quando me faulou desta opção. Mas apesar do medo a transposição das duas motos foi bem tranquila. Não obstante do grande esforço dos 5 homens e eu.
O intermediário que arrumou nossa imigração disse que naquele horário podíamos esperar o expediente da tarde na aduana que iniciaria as 14 hs. Chegamos na Aduana pontualmente as 14 hs e só fomos sair as 16:30. Nunca vi tanto pouco caso do funcionário público como nesse lugar. Eles distribuem os processos por empregado e caímos na mão de um que não aparecia e a mulher que atendeu outros motociclistas que chegaram depois de nós disse que não podia nos atender.
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