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domingo, 18 de dezembro de 2011

14/12/2011 - quarta-feira - 236o. dia - Cartagena de Indias - Barranquilla - Cienaga












A Edivânia está tão cansada do navio que não queria deixar o hotel antes da hora máxima para o check-out que estava prevista para as 13 hs. Com muito custo a convenci de pegar a moto e dar um passeio pela cidade utilizando.
Eu imaginava uma Cartagena bem pequena, mas a cidade tem mais de um milhão de habitantes. Mas o que atrai os turistas é a pequena cidade histórica. Uma cidade cercada por uma grande muralha cheia de canhões virados para fora. Dentro dessa muralha tem a maior ocupação de espaço com construção que eu já vi. São casas absolutamente grudadas uma nas outras, divididas por ruas que só cabem um carro e não têm passeio para pedestre. Numa parte da cidade, certamente o local onde morava os nobres prevalece os sobrados de até três pavimentos. Na viagem, depois das ruínas dos Incas no Peru e dos Maias na Guatemala, Cartagena foi a maior atração histórica da viagem.
Na volta para o hotel nos perdemos nas pequenas ruas e fomos perguntar como chegaríamos a um hotel. Por coincidencia era um jornalista que nos levou para a redação que ficava em frente para fazer uma entrevista com a gente.
Chegamos ao hotel faltando 45 minutos para termino da nossa diária; tomamos um banho e partimos.
A maior cidade no caminho, rumo a Venezuela, foi Barranquilla. Nessa cidade paramos num supermercado para comprar água e quitanda para o dia seguinte. Fizemos tanto sucesso com os clientes do supermercado que a tarde caiu. Barranquilla também é uma cidade grande e tivemos trabalho para sair dela. É que juntamente com o horário de pico das pessoas saindo do trabalho já tinha um outro grupo indo para o estádio qaue ficava no mesmo rumo para onde íamos. O time da cidade chama Junior de Barranquilla e jogaria uma decisão que depois soubemos foi campeão nos penaltis.
Como o transito não andava, a noite nos pegou e sem jeito de procurar local para dormir. Assim fomos andando. Logo a Celestina me causou preocupação. Tinha momento que ela não engatava a primeira marcha, quando reduzia da segunda. Estava muito perigoso para pilotar, tendo em vista, que em muitas situações, precisava da primeira para sair rápido de situações perigosas e ela não entrava. O farol baixo também estva queimado desde lá do Panamá.
Quando vi que não dava mais, era noite, ventava muito, os carros não respeitavam a moto e partiam para cima, sem farol baixo e sem primeira. Parei numa vila e determineir aqui a gente dormiria nem que seja no acostamento.
Então enquanto eu comia uma barra de cereal, tendo em vista que a fome já incomodava bastante, a Edivania se pôs a caminhar ao longo da rodovia. Logo ela voltou dizendo que tinha arrumado um lugar para dormir.
Chegando ao local indicado por ela o acerto dela com o proprietário da casa era de acamparmos na área foi mudado. Insistiu tanto que tivemos que passar a Celestina para a sala e colocou-nos para dormir no quarto ao lado.

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