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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

19/12/2011 - segunda-feira - 241o. dia - Caracas





O dia não rendeu, hoje. Como sempre fazemos usamos todo nosso direito do hotel. Saímos em cima da hora fatal do check-out, as 11:30. Antes tinha saído e tentado sacar dinheiro nos dois bancos nas proximidades e nem um aceitou meu cartão.

Após o check-out deixei a moto no estacionamento do hotel e voltei nos bancos para ver se alguém me ajudava no uso do cartão, tendo em vista que o dinheiro que tinha no bolso não dava para comprar o pão do desjejum.

Encontrei os bancos superlotados; não só internamente como nas grandes filas do lado de fora. Com muito custo consegui que o guarda me indicasse uma pessoa. Esse funcionário disse que eu tinha que usar um telefone que havia na agência e pedir uma senha de 4 dígitos, pois o sistema bancário daqui não trabalha com senha de 6 dígitos.

Para usar esse telefone tinha outra fila, porém as pessoas desistiam porque só dava ocupado. Quando chegou minha vez não tinha mais ninguém. Eu tentei umas 5 vezes até que consegui, entretanto, não entendi nada que a máquina disse. Depois disso não consegui falar com nenhum funcionário.

Então parti para o plano “B”: Converter dólares que carrego em moeda local. Aí gastei o resto do dia. Faltava 20 minutos para a Casa de Câmbio fechar quando eu entrei. Assim mesmo fizeram de tudo para me dispensar; até impressora quebrada alegaram. Mas depois que abrir minha carteira na frente do gerente e mostrando o quanto de dinheiro tinha nela, foi que riram de mim e arrumaram o dinheiro.

Antes, quando eun ia saindo do hotel abordei dois homens que estavam saindo numa moto sobre onde poderia encontrar uma Casa de Cambio. Eram dois homens com boa aparência, simpáticos e um disse que já moru em SP. Então me perguntaram o quanto eu queria trocar. Quando disse que era U$ 300,00 um deles disse que essa quantia ele mesmo podia trocar, desde que eu fosse no comércio dele. Eu concordei e comecei a seguir os dois. De repente os caras começaram a subir uma ladeira rumo a uma favela e eu comecei a ficar com medo. Quanto mais andava, mais subida, como se estivesse entrando na Rocinha no Rio de Janeiro.. De repente freei bruscamente e dei meia volta numa estreita e num esbarrancado que não sei como consegui. E desci a ladeira rapidamente sempre olhando pelo retrovisor.

A Edivânia, o Ocivaldo e a Dra. Vera são as únicas pessoas que afirmam categoricamente que sou ingênuo. Agora começo a perceber que eles têm razão.

Procuramos um hotel barato na região central e contratamos um por U$ 60,00, mas os caras não deixava a gente ver o apartamento, tinha que ver pelas fotos pregadas na entrada. Isso causou uma briga entre eu e a Edivania, tendo em vista que ela queria ir embora a todo custo. Quando entramos o quarto tinha espelho no teto e ao ligar a TV apareceu um filme ponográfico.


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