Hoje embarcamos a Celestina por volta das 11 hs, num processo bem menos traumático do que esperávamos. Os relatos que encontrei na internet na fase da elaboração do projeto eram amedrontadores. A cano que a embarcamos era grande e em torno de 10 homens ajudaram a colocá-la na canoa e oito para subí-la no barco.
Antes foi a BMW 1200 do Álvaro, um Uruguaio radicado na cidade de Boston nos Estados Unidos. Sujeito muito gente boa. Fala um espanhol bem aportuguesado. Parece que ele convive com muitos brasileiros lá em Boston.
Nosso embarque aconteceu por volta das 19 hs; já a noite. Antes do embarque conhecemos o capitão do navio um espanhol muito alegre, brincalhão e comunicativo. Foi simpatia a primeira vista. O Uruguaio se gabando que seu time, o Penharol, é campeão do mundo por três vezes, o espanhol gabando que a seleção dele é a campeã mundial. O capitão tem sua esposa como cozinheira mais um ajudante.
Partimos com o barco com a seguinte composição: 3 tripulantes e 8 passageiros, desses, 3 jovens muchileiros holandeses, um casal de jovens muchileiros suíços, o Uruguaio e nós brasileiros.
Os primeiros minutos de viagem são cheios de formalidades; o capitão passa todas as regras do “não pode isso, não pode aquilo”; exige todos sentados e em silêncio. Porém, desse ponto em diante, a viagem foi uma maravilha: O capitão e seu auxiliar fumam um cigarro atrás do outro, os suíços maconha; a Edivânia começou a vomitar primeiro, um holandês em segundo e, depois de mim, perdi a conta. Mas só o Uruguaio que não passou mal. Dormiu o tempo todo. Eu vomitei uma única vez, mas a Edivania e um holandês vomitaram muitas vezes. Praticamente não dormimos a noite. Apesar do estomago ruim, apreciei a lua e seu reflexo nas águas de alto mar.
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