Apesar de ser Atleticano, O Dragão do Centro Oeste e não gostar de time da segunda divisão tirei uma foto que lembra o escudo do Goiás. Vai para meu amigo Farmaceutico do Hospital Municipal de Morrinhos Dr. Renato. Goiás fanático. Apesar de ser diferente, o Post é uma homenagem.
Pela primeira vez na viagem vejo uma praia do Oceano Atlântico. Entramos numa cidade de nome Jacksonville, muito bonita e depois fomos até seu balneário com o mesmo nome. Como já escrevi em Post anterior, o Oceano Atlântico é generoso com sol, calor, areia branca e gente bonita, Enquanto o Pacífico traz frio, areia preta, deserto e promove seca até no Brasil com o fenômeno El Nino. Depois que estamos na Flórida estamos sofrendo com o calor, tanto para pilotar como para dormir.
Conforme citei no Post de ontem, esta etapa da viagem será mais puxada. Hoje rodamos 684 km.
A estrada é muito boa, porém é ruim porque sou obrigado a andar a 130 km/h. A 120 km/h os caminhões me ultrapassam, provocando turbulência na celestina. Por isso evito que me ultrapassem; também não curto muito ultrapassá-los. Sempre que posso ando atrás. Quando vou ultrapassá-los, a turbulência é menor, porque abro com alguma antecedencia.
Por falar em velocidade, hoje aconteceu um fato que nos fez chorar de rir. Acho que não terá muita graça para o leitor. Mas mesmo assim vou transcrever o acontecido. Mesmo porque a viagem não tem muita novidade para contar.
Primeiro vou contar um causo sucedido por vota de 1985 pois foi ele, agregado ao nosso, que motivou nossas lágrimas de tanto rir.
Na década de 80 eu trabalhava em Morrinhos que era sede do Distrito de Operações Sul da Telegoiás. Esse Distrito supervisionava a cidade de Catalão. Nessa cidade tinha um funcionário muito inteligente mas muito desligado. Os colegas faziam muitas piadas a respeito dele e essa que vou contar agora pode ser mais uma. Mas pelo que conheci dele é bem possível ser verdadeira. O carro dele acabava a gasolina na estrada porque esquecia de abastecer. O carro que a empresa deixava com ele era o mais sujo e cheio de tábuas, arames e outra bugigangas que ele encontrava e pegava para levar para sua chácara que ficava nesse município ao lado da estrada de ferro. Ele era metido a inventor e as vezes ficava um final de semana todo fechado na empresa desenvolvendo novas formas de funcionamentos para os equipamentos. Era muito muchiba. Dormia nas estações sem tomar banho, para economizar o dinheiro da diária, o que motivava críticas dos colegas.
Vamos ao que interessa que é a minha história. Pois então, conta-se que num certo domingo, ele estava na sua chácara e, percebendo a aproximação do trem, pulou em cima dos trilhos e diparou acenar, com os braços movendo como se fossem um limpador de parabrisas. O maquinista vendo tamanho desespero daquele homem fincou o pé no freio do trem (nem sei se o freio de trem é no pé) de forma que uma centena de rodas deslisaram travadas sobre os trilhos. Depois do trem parado, ele cá em baixo e o maquinista lá em cima, gritou para o maquinista: “você não viu umas vaquinhas perdidas aí para trás? É que elas fugiram do pasto!” Dizem que o maquinista não o matou por falta de uma arma.
Hoje aconteceu algo semelhante. Eu estava a 130 km/h e a Edivânia bateu nas minhas costas dando sinal que era para eu parar imediatamente. Assustei porque quando ela manda parar é porque alguma coisa tá caindo. Por outro lado a pista é cheia de placas proibindo parar no acostamento ou advertindo que a parada só em casos de emergência. De forma que demorei uns segundos a tomar a decisão de parar e outros para parar a moto sem freadas forte. Fui parar uns 800 m de onde ela pediu. Quando parei ela já foi descendo e falando: “fui beber água e a tampa da garrafa caiu!”. Não deu tempo nem d'eu ficar nervoso porque ela já ia caminhando acostamento afora.
Encostei a Celestina para o lado da grama, deixei a seta ligada e fiquei olhando a minha companheira pelo retrovisor. Depois que ela andou uns 800 metros um carro da polícia parou, abordou-a. Ví quando a Edivânia abaixou para conversar com a policial. Depois o carro da policia veio com os piscas e luzes ligados escoltando-a. Quando a Edivania chegou na moto o carro partiu e eu perguntei o que a policial tinha lhe dito e ela respondeu: “nao sei não entendi nada. Fiz sinal que a tampinha da garrafa tinha caido. Só sei que a policial tava com a cara muito feia. Povo mal humorado, nunca vi!!!”.
Na parada seguinte, contei-lhe a história do colega de Catalão e adverti-a que a policial estava nervosa era com o risco que ela corria de morrer atropelada por causa de uma tampa de garrafa pet e quase mijamos de tanto rir.
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