Dedico este post ao Erick Leite, filho do meu amigo Rui Leite. Ele que é um excelente instrumentista e boa entonação vocal. Falta-lhe, na minha opinião, enfrentar um grande centro para tornar-se nacionalmente conhecido.
Acordamos ouvindo o barulho da chuva e já aproximava das 9 hs. Um loninha que compramos para cobrir a barraca, com medo das chuvas fortes que ocorrem na região, tem sido muito boa para escurecer a barraca nas noites claras daqui e, com isso, podemos dormirmos mais.
Por volta das 10:30 a chuva deu uma trégua e levantamos acampamento.
A viagem de hoje foi quase toda em estrada que já passamos. Seria uma monotonia não fosse um fato novo. A montanha que circulamos por uns 400 km na ida, com algum cume nevado, agora estava toda nevada. A montanha gelada de um lado, o vento forte emanado dela e a chuva de cima durou quase todo o dia. Até minha terceira luva, uma de lã que usei somente dois dias nas proximidades de Prudue Bay, foi retirada da mala. Apesar do frio a paisagem era muito bonita. Pena que a chuva dificultou as fotos.
Hoje foi dia novamente de passarmos pela placa do Alaska. Na ida dormimos próximo dela, agora fizemos nosso almoço na cobertura que fica próximo da mesma. Agora estamos na região chamada Yucon do Canadá.
Depois de pilotar 454 km sob essa tensão paramos para acampar num local com muito vento que dificultou armarmos a barraca, mas o cansaço era grande para continuarmos, e estava estiado mas com nuvens pesadas para frente.
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