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terça-feira, 31 de maio de 2011

31/05/2011 - Terca-feira - 39o dia



Fotos referentes ao dia 01/06

Dedico este Post à Lila, Diretora da Radio Integracao News Fm, que nos ajudou na divulgacao da minha viagem.

Chegamos em Bogotà por volta das 10 horas. Acordamos cedo e rodamos muito porque meu amigo de viagem Jorge Geovani estava me esperando para assertarmos o embarque das motos via aviao para o Panamà. Resolvi deixar a viagem de barco pelo caribe para a volta, porque senao teria que refazer o mesmo caminho entre Bobotà e Cartagena, algo em torno de 1.000 km cada uma (2.000 km no total). Ou seja iria agora atè Cartagena e depois pegaria barco. Na volta nao justificaria eu votar via mar entao pegaria aviao e desceria em Bogotà. Entao novamente teria que ir rumo ao litoral norte da Colombia tendo edm vista que precisarei entrar pela Venuzuela e Guianas.
Fomos na empresa aèrea para acertar os detalhes, mas em cada voo so podem ir 2 pessoas. Assim o Jorge vai amanha. Eu terei que ir na sexta-feira. Mas amanha de manha ficarei sabendo se havera um voo extra para amanha a noite. Estou no mesmo hotel em que o Jorge estava.
O Jorge foi um amigo que arrumei durante o planejamento da viagem. Trocamos dezenas de e-mails mas nao nos conhecìamos pessoalmente. Infelizmente nosso tempo junto serà somente amanha, tendo em vista que a moto dele è muito mais ràpida que a minha e o roteiro dele um pouco diferente do meu, alèm do aspecto financeiro. Prometemos nos encontrar no Canadà.

www.skoladosdoasfalto/javali
www.jorgeovani.blogspot.com
http://twitter.com/#!/Skolado
Skype: jorgeovani

30/05/2011 - Segunda-feira - 38o dia




Dedico este Post ao Josè de Freitas que como Diretor da Radio Integracao News FM facilitou a divulgacao da minha viagem. E sua esposa Marlene, muito alegre, curtiu com risos meu projeto.

Nao demoramos muito dentro de Cali. Fomos atè o centro e tentei encongtrar meu amigo Jorge que tambem faz a viagem ao Alaska. Mas, quando cheguei a seu hotel ele jà tinha saido rumo a Bogotà. Entao demos uma volta pelo centro e, como de praxe, procuramos um supermercado e nos abastecemos de suprimentos e partimos rumo a Bogotà.
O inicio da viagem, uns 100 km, a pista era dupla e a viagem sò nao rendeu mais por causa das nossas bundas. Nossas bundas estao com um prazo de validade muito curto; de 70 em 70 km temos que parar por causa de dores nas mesmas. Depois entramos numa estrada simples e cheia de remendos que me obrigava a diminuir a velocidade. Posteriormente iniciamos a subida de uma serra com curvas extremamente perigosas. Tao perigosas que garotos ficam orientado os caminhoes dando sinais se podem ou nao entrar fazendo a curva abertamente e invadindo a outra pista. Depois tem um placa "fim da sierra" entao inicia-se a descida. As curvas continuam e para piorar comeca a chover intermitentemente. Chovia num local depois noutro e assim por diante.
Num desses intervalos da chuva um grupo de policiais me parou. O guarda me pediu seguro e eu disse que a Aduana me tinha liberado somente com o seguro obrigatorio do Brasil. Entao ele me levou para o chefe dele. Entao eu pensei:"là vem propina!". O chefe dele voltou a perguntar pelo seguro e eu apresentei a mesma resposta. Entao ele disse: "tenho que te multar por ultrapassagem indevida!". Levei uns 5 minutos tentando dizer que nao ele dizendo que sim.
Como a Edivania tinha ficado muito brava comigo por eu ter pago a propina no Peru, dizendo insistemente que se eu tivesse a chamado nao haveria tal pagamento, entao tive a ideia de colocà-la na jogada. Pedi o guarda para eu ir no mato fazer um xixi e fiz um sinal para a Edivania ir atè os guardas. Là no xixi eu escondia o dinheiro da carteira, porque no caso de uma propina eu teria somente uns R$ 20.00 na carteira. Quando voltei encontrei a Edivania brava com o chefe dos guardas. Falava alto:"entao porque voces nao multaram os outros carros que desceram junto com a gente?". Saì de fininho e fui sentar numa pedra mais longe. Cada soldado empunhava um metralhadora do tamanho do meu braco esticado e eu nao queria correr o risco de ser um acidentado por uma bala.
Passado alguns minutos chega a Edivania com os documentos na mao e sem pagar nada. Doravante ela sera minha interlocutora nesses assuntos.

29/05/2011 - Sexta-feira - 37o dia


Dedico este Post à minha amiga Helencimone, ex-colega do Hospital Municipal e eterna amiga. Sempre torce por mim e exagera nos elogios.

Tiramos poucas fotos dessa etapa da viagem. A estrada està muito ruim e o percurso foi muito cansativo. Demos uma enrolada no dia porque nao querìamos entrar em Cali durante a noite. Por isso entramos em diversas cidadezinhas sò para chegar a hora de procurar o pouso. Enncontramos um posto de gasolina na entrada de Cali, no qual uma atendente foi muito atenciosa conosco. Fornecendo-nos inclusive o cafè da manha, composto de um copo de leite e uns biscoitos frito. Mesmo tendo comido o nosso, degustamos o dela que foi feito com muito carinho. Com certeza!
Aos futuros motociclistas que viajarem por essas bandas, tragam um modem da Claro, porque por aqui, a Claro è a empresa de telefonia mais forte em termos de propaganda.

Policía Nacional Del Perú del Aduanas Copacabana

Policía Nacional Del Perú

Policía de Aduanas Copacabana es corrupto y extorsiona turistas ensuciando el nombre magnífico de la Policía Nacional del Perú.

El Diario de la Policía Nacional, quienes me ayudaron en 10/05/2011, alrededor de las 07:00 horas, le pregunté al seguro de moto. Le dije que no era seguro. Luego dijo que me iba a bien, porque he entrado en el Perú, sin seguro. Así que le dije: "Estoy de vuelta en La Paz y pagó el seguro." Cuando dijo "ahora tiene más forma innata La multa le costará alrededor de $ 300.." Cuando dije, "pero no es justo, yo no rodeado de pavo!" Él respondió: "la puerta de Bolivia, el Perú ya está aquí."
Así que le pregunté cómo haría para pagar la multa en lo que él sugirió: "Usted puede hacer una contribución a nuestra sociedad y autorizar su entrada."
Al preguntar cuánto, respondió: "$ 100 es buena." Le contesté que yo no tenía el dinero y mostró un 100 bulevares nota, cuando respondió: "! Nota no vale nada tener que multa y la multa es mucho más caro."
Cuando tomo el segundo 100 bulevares nota que vio dentro de mi cartera había más dinero cuando dijo: "estas tres notas (300 bulevares) son buenas."
Pagué y fue liberado. Como yo era lento para arreglar las cosas, envió a uno de sus lugartenientes amenazarme, diciendo que iba a ir rápido porque no habría una manifestación popular y un bloqueo en la aduana y que no podía quedarme allí. Montó la bicicleta y se fue.
El asistente que le ayudó en la corrupción, incluyendo la amenaza de arrestarme mis documentos en este servicio el día anterior (09/05) en alrededor de 18 horas (entre 18 y 19 hs). Él tiene una cara delgada y oscura es alta.
Cabe señalar que la policía se acerca en el resto de mi estancia en el Perú (14 días) fue muy bien tratada. La policía fue muy atento.
Si quieren conferir, Mus de datos son los siguientes:
Nombre: Tavares Godoy
Apellidos: Sinomar
Moto Honda Shadow, Blue 2007, Brasil.
NKF Junta 1819


Polícia Nacional Del Peru

Polícia da Aduana de Copacabana é corrupta e extorque os turistas, sujando o magnífico nome da Policia Nacional do Peru.

O Oficial da Polícia Nacional que me atendeu no dia 10/05/2011, por volta das 07h00min horas, me solicitou seguro da moto. Aleguei que não tinha o seguro. Então ele afirmou que ia me multar por eu ter entrado no Peru, sem o seguro. Então eu disse: “eu volto em La Paz e pago o referido seguro". Quando ele afirmou: “Agora nato tem mais jeito. A multa lhe custará em torno de 300 dólares". Quando eu afirmei: "mas não é justo! eu nem circulei pelo peru”!”Ele retrucou:” "da cancela da Bolívia, até aqui já é Peru.”
Então perguntei como faria para pagar a multa no que ele sugeriu: "Você pode fazer uma contribuição para nossa corporação e autorizamos sua entrada!".
Quando pergunte de quanto, ele me respondeu: "100 dólares, está bom!". Respondi que não tinha esse dinheiro e mostrei uma nota de 100 bulevares, quando ele respondeu: "está nota não vale nada! temos que lhe multar e a multa é muito mais cara".
Quando fui tirar a segunda nota de 100 bulevares ele viu que dentro da minha carteira tinha mais dinheiro, quando afirmou:" três notas dessas (300 bulevares) estão boas”.
Paguei e fui liberado. Como fiquei demorando em arrumar as coisas, ele mandou um dos seus comandados me ameaçar, dizendo que era para eu passar rápido porque haveria uma manifestação e um bloqueio popular na Aduana e eu não poderia ficar ali. Montei na moto e parti.
O auxiliar que ajudou na corrupção, inclusive me ameaçando a prender meus documentos, esta em serviço no dia anterior (09/05) por volta das 18 horas (entre as 18 e as 19 hs). Ele tem o rosto fino e é moreno alto.
Vale ressaltar que nas abordagens policiais no restante da minha permanência no Peru (14 dias) fui muito bem tratado. Os policiais foram muito atenciosos.
Se quiserem conferir, mus dados são:
Nome: Godois Tavares
Surname: Sinomar
Moto Honda Shadow, azul ano 2007, do Brasil.
Placa NKF 1819

domingo, 29 de maio de 2011

28/05/2011 - Sábado - 36o dia































Dedico este Post à minha irma Cida, empresária do ramo alimentício de Goiatuba. Restaurante Fogao a Lenha. Um abraco ao cunhado Divino e minha sobrinha Beatriz.


Se nao fosse por causa das péssimas condicoes de conservacao das estradas da Colombia, o dia teria sido maravilhoso. A estrada alem de emburacada, tem enormes quedas de barrancos: ora cai-se de cima para a pista, ora cai de baixo da pista. Nao consegui fazer média superior a 40 km/h. Os desbarracados vao acontecendo ao longo dos anos e vao ficando. Mas pedra caindo na pista tem muito. Estávamos num posto de gasolina descancando, quando de frente, na pista, um monte de terra desceu barranco abaixo até a pista.

Choveu mansamente durante toda a noite e dormimos maravilhosamente bem com um pequeno frio que ajudou no sono. O dia amanheceu com ela caindo. Como a barraca estava instalada em céu aberto, tivemos que esperar ela passar para podermos levantar acampamento. Assim fizemos o leite com chocolate dentro da barraca e comemos uns paes que sempre carregamos. A nossa barraca tem uma área e é nela que cozinhamos e guardamos as botas e outros materiais nao muito cheirosos. Eventualmente essa área serve de banheiro para o xixi da Edivania, quando nao há banheiro fácil para ela. Devido o vento e o frio, frequentes por essa regiäo, quase sempre fazemos a sopa noturna dentro dessa área. Nossa alimentacao funciona mais ou menos assim: de manha comemos o que provisionamos no dia anterior; lá para 10 horas procuramos um supermercado para comprar o almoco (quase sempre pao, presunto, queijo, maionese e ketchup) e suprir de alimentos para o lanche vespertino. Depois das 15 hs procuramos um acougue e compramos umas 200 gramas de carne e ovo se já estiver precisando (aqui vendem uma cartela com 6 ovos). A noite fritamos a carne, misturamos a sopa semi-preparada e jogamos dois ovos lá dentro. Assim está pronto nosso jantar.

Continuando com o dia de hoje, depois do desgejum, e considerando que a chuva nao parava e era sábado, aproveitei para a Edivania dar uma lixada nas minhas unhas. Terminado o servico de manicure, a chuva terminou também e levantamos acampamento.

Para cumprir a rotina de compras matinal já citados, entramos numa cidade de nome Pasto. Cidade grande. Nela queria comprar um mapa da Colombia que nao achei na primeira cidade na divisa com o Equador. Vale ressaltar que atualmente, depois dos GPS e do Google Maps, näo se encontra mais mapas em papel. No Peru tive trabalho para encontrar e na Colombia ainda nao consegui.

Foi em Pasto que descobri que ainda exitem muita gente boa nesse mundo. Perguntei para um homem que estava entrando em uma camionete, sobre onde encontrar uma papelaria para eu comprar o referido mapa. O cara tentou me explicar, mais depois resolveu, dizendo-me: "siga-me". Para encurtar a historia, andamos o centro da cidade todoinho parando em cada uma das 5 papelarias, até que encontramos um mapa em forma de quebra cabeca. Ele pagou o mapa para mim dizendo que era presente. Depois disso me levou ao centro histórico da cidade e depois me deixou na Rodovia para eu seguir rumo a Bogotá. A foto do casal está acima, junto comigo e os funcionários da papelaria olhando. O nome dele Montenegro e o da esposa Cládia Urbano. Ele parece o Carlos que joga peteca comigo no lago municipal.

Diáriamente, a partir das 17 hs comecamos olhar algum posto que ofereca boas condicoes para dormir. Hoje, já era 18 hs e nao tínhamos encontrado nenhum. Parei em um dentro da cidade para abastecer, mas nem ia perguntar sobre o poso devido o aperto das instalacoes. Mas mudei de ideia e perguntei. Resultado, ganhamos uma área excelente para dormir, conforme foto da barraca acima.









sexta-feira, 27 de maio de 2011

27/05/2011 - sexta-feira - 35o. dia


Dedico este Post ao meu irmao Idomar Godoi que mora em Rio Verde e tem diculgado meu blog para seus amigos.

Hoje entramos na Colombia. Apesar dos comentários de outros motociclistas que passaram por aqui nao serem nada elogiosos, a minha entrada foi muito tranquila. Nem seguro eles exigiram.

Vou fazer um retrospecto sobre os países pelos quais passei para nao esquecer.

A Bolívia é de uma pobresa enorme. Tem um povo preguicoso e avessos ao capitalismo. Os temrmos cooperativa e sindicado é comum para designar transporte, agricultura e servicos.
O Perú, conforme já comentei, é dividido em dois: em cima dos Andes é igual a Bolivia, ou seja, povo preguicoso. Digo preguicoso, porque nas vilas pelas quais passaqmos ou mesmo nas grandes cidades é comum ver dezenas de homens reunidos sem fazer nada. Outras vezes voce ve um homem cuidado de um ou dois animais. As mulheres nesses locais, parecem, ser as que mais trabalham. Nao vimos nenhum homem carregando uma crianca, somente a mulher. Porém no nível do mar a economia é mais desenvolvida.
O Equador é o País do trabalho. Nao se vë grupos de desocupados como nas regioes anteriores. O país foi privilegiado pela natureza com terras produtivas. O Pacífico que é rigoroso com sua costa, enviando um vento frio e forte que espantam as nuvens e cria-se o deserto, com o equador, porém, ele foi benevolente. Até a Bolívia e o Brasil que nao encosta em nenhuma gota de ágaua do pacífico sofre com os rigores do mesmo. No Brasil com o Elniño. Na Bolívia com serras deserticas. Em todo o percurso em que passei no Equador foi vendo terras agricultáveis.
Vë-se, claramente que aqui o consumo é muito valorizado. Mesmo em cidades de médio porte, existem grandes revendas de carros importados. A frota de carro circulando é nova e cara. Grandes Shopings, existem em quase todas. Nas pequenas cidades do Sul do equador v[e-se pobreza, mas ela vai diminuindo na medida que se vai para o norte. Posso dizer que nao existe favela no Equador. Fiquei apaixonado pelo País, mesmo porque a gasolina custa menos de R$ 1.00.
Agora vou entrar na Colombia.

26/05/2001 - Quinta-feira - 34o dia


Dedico este Post ao meu amigo de infancia de Goiatuba, o Pinta Roxa. Mesmo eu viajando ela me liga para desejar boa viagem.

Hoje entramos em Quito. Uma linda cidade. Uma cidade que nao tem favela. Andamos nela de Norte a Sul e cruzamos a linha do equador.

25/05/2011 - Quarta-feira - 33o dia



Este Post dedico ao meu amigo e colega de infancia de Goiatuba: Luiz Brasileiro. Companheiro de muitos bailes e pingas.

Nao consultei neunhuma atracao turística no Equador, entao comprei um mapa e partimos rumos a Quito. Seria direto, mas nao aguento passar perto de uma grande cidade e nao entrar, por isso logo na primeira entramos e demoramos. Machala é uma cidade grande e interessante: mistura grandes avenidas de até 4 pistas de cada lado com a cidade histórica. Quase todo porto é feio, mas o de Machala é muito organizado. Saímos já ao anoitecer de Machala.

Surpresa: a gasolina no equdo Custa U$ 1.48 a extra e U$ 2.10 a super. (R$ 1.80 vezes 2.10 = R$ 3.78). Nunca esperava a gasolina custar em torno de R$ 3.78. Mais cara que no Braisil?

Nao! R$ 3.78 é o preco do Galao. O galao tem 3.785 litros, ou seja a gasolina no equador sai por menos de R$ 1.00 o litro.

Viva o equador. Na foto encontramos com uma brigada do exercito cujos brigadeiros largaram os canhoes para namorar a Celestina.

24/05/2011 - Terca-feira - 32o. dia



Dedico este Post ao meu ex-chefe José Davide Félix. Mesmo com mais de 1.500 demissoes de colegas na passagem da Telegoiás para a Brasil Telecom ele me manteve na equipe. Enfrentou inclusive decisao da matriz para me demitir, tendo em vista que eu estava ganhando acima do mercado. Obrigado Davide.

Hoje acho que batemos o recorde dessa viagem em termos de km rodados. Rodamos 377 km.
Hoje ambém foi o dia da nossa entrada no Equador. Foi uma aduana muito organizada; com pessoal muito educado e honestos. Exigiram apenas, que eu fosse na cidade ao lado para contraratar um seguro contra danos a terceiros que me custou U$ 4,00.
Por se tratar de um cidade zona franca, aproveitei para olhar as mercadorias e comprar um cartao para a máquina fotográfica.

23/05/2011 - Segunda-feira - 31o. dia




Dedico este Post ao Rogério Troncoso Chaves. Meu ex-chefe na Telegoiás e no Hospital Municipal. Neste ele enfrentou a oposicao de seus companheiros de política e dos funcionários do hospital e me manteve no cargo. Agradeco de coracao pela confianca.

O objetivo da viagem após Lima seria recuperar o tempo perdido no mes anterior, porém estou de munheca frouxa e nao consigo acelerar. É muito raro eu andar a 100 km/h. Sempre tem alguma coisa para olhar, uma currutela com quebra-molas e medo do transito maluco do Perú. O país da buzina.
No trajeto de hoje nao tenho muito o que escrever, foi mais estrada.

22/05/2011 - Domingo - 30o dia



Dedico este Post ao Casal Leo Mabel e Janaina pelo apoio e comentarios elogiosos sobre a minha viagem.

Hoje completou 30 dias de viagem e como sempre fiz na minha vida profissional, vou prestar conta dos meus resultados. Quem foi empregado a vida toda, acostumou a prestar conta.

Litros de Combustiveis........................ 438.80
Km rodados no período........................ 6.807
Média de Km/dia.................................. 227

Gastos financeiros:

Combustíveis................ R$ 947.29
Alimentacao.................. R$ 598.50
Passeios ........................ R$ 503.00
Gasto com a Celestina. R$ 82.00
Diárias de hotel............ R$ 63.34
Aduanas........................ R$ 100.00
Pedagios........................ R$ 3.30
Outros gastos............... R$ 26.40

Total de Gastos R$ 2.323,83
Média diária................ R$ 77.46

Desvios:

1) A baixa quilometragem deveu-se ás más condicoes das estradas da Bolívia e tambem á demora em alguns passeios, acima do programado.
2) O desvio positivo nas despesas deveu-se ao baixo custo de vida na Bolívia, sobretudo ao combustível.

O litro de gasolina na Bolívia custou menos de R$ 0.90 o litro. No perú o litro da gasolina custava R$ 2.00.

21/05/2011 - Sábado - 29o. dia



Dedico este Post ao casal Dr. Luis Vecchi e Rozeana, que aguardam a cegonha para novembro e ainda recebem umas visitas incovenientes aos sábados: dois deles sao a Edivania e eu.

Após a Capital do Peru, nao tivemos de andar muito. Rodamos 112 km e já era hora de procurar local para dormir. O pequeno percurso nao ofereceu nada de muito importante para relatar.

sábado, 21 de maio de 2011

20/05/2011 - Sexta-feira - 28o dia



















Dedico o Post ao motoiclista Walter Marinheiro, que, apesar da inveja que tem das minhas viagens, me deu muito apoio. rssss


A capital do Peru me surpreendeu. Depois que desce a Cordilheira dos Andes o Perú vira outro País. De Nazca até Lima a economia é pujante e os costumes de pessoas como o brasileiro. Segundo informacoes, a regiao metropolitana de Lima tem em torno de 8 milhoes de habitantes. Achei-a semelhante a capital Sao Paulo. Tem a pobreza na periferia, área antiga como a Mooca e um centro financeiro que lebra as proximidades da Av. Paulista. A cidade é mais limpa que Sao Paulo e nao tem moto, mas tem muias vans. Impressionou a quantidade de verde da cidade, tendo em vista que nos seu arredores predomina o deserto. ainda por cima, tem praia com uma orla muito bonita. Conclusao: Lima é linda.


O dia foi dedicado a Celestina. Troquei o óleo e o fíltro do carter e também do diferencial. O mecânico achou ele muito preto. Estranhei, porque a troca deste óleo fazia parte da manutencao preventiva. Mas o óleo realmente estava muito preto. Depois fui procurar o Banco do Brasil para descobrir porque nao conseguia sacar nos caixas automáticos. Cheguei ao Banco as 12:30´. O pessoal tinha saido para almoco e só voltava as 14 horas. Em vez de ficar estressado,k aproveitei esse tempo para pacear pelas ruas de Lima. Resolvida a questäo, partimos.


Até o transito parece o de Säo Paulo; tem vias que moto nao pode andar e congestionamento quase parando, por isso demoramos muito para sair da cidade.




















19/05/2001 - Quinta-Feira - 27o dia






















Dedico o Post ao amigo Haendel Leite, filho do Rui Leite, que desenvolveu a logomarca da nossa viagem. Muito elogiada por onde passamos.


A viagem até Lima nao foi muito emocionante. Pilotei quase todo do o tempo ao lado de plantacoes irrigadas que ficam entre o mar e a serra. Em torno de 2 km médio de cada lado da estrada. Chegamos tarde à Lima foi a conta de encontrarmos um local para dormir.

18/05/2011 - Quarta-feira - 26o dia




































Dedico este Post ao amigo Ocivaldo de Oliveira, profissional do Corpo de Bombeiros, que nos ofereceu curso de primeiros socorros. Pessoa que adora o trabalho e é exemplo de lealdade nas amizades.


Acordamos bem dispostos pós o frio do dia anterior. Púquio é uma cidade que parou no tempo. A impressao que tive é que tínhamos voltado na máquina do tempo e encontrávamos a 150 anos atrás; tanto no modelo e estado de conservacao das construcoes quanto ao costume das pessoas. Segundo informacoes de dois senhores, a cidade tem 150 anos de município, mais muitos anos como povoado desde a época da descoberta de minério na cidade que ainda é a maior fonte econômica.


Apesar da altitude, a Celestina nao exigiu a retirada do filtro. Foi muito gostoso descer a Cordilheira dos Andes pelo lado do Pacífico, apesar do deserto. Pegamos pela primeira vez a rodovia Pan-americana na qual passaremos a maior parte do tempo nos próximos 10 mil quilômetros. Na viagem ao Chile estive onde ela se inicia no sul daquele país e, provalvavemente, veremos seu final no extremo do Canadá.


Na descida da serra estávamos com muita paciência; parando a todo mirante e descendo bem devagar para dar tempo de observar tudo. Até cena de filme fizemos. Deixei a Edivânia em cima de uma coluna para me filmar descendo nu setor de diversas curvas. Depois voltei e a peguei.

17/05/2011 - Terca-feira - 25o dia











Dedico este Post aos ancoras musicais da Radio Integracao News FM, Samuel Martins (Samuca) e Luciano Leite, em agradecimento aos comentários elogiosos a meu respeito.


Com a bencao do Pastor, talvez, o dia comecou lindo. Debaixo do meu capacete minha mente divagava e curtia aquela paisagem cheia de curvas e serras. Na parte da manha, até o meio dia, a viagem foi subindo, subindo e subindo serra e depois, descendo, descendo e descendo a mesma serra. A partir da uma hora da tarde até as quatro foi ainda mais maravilhosa. Pilotei por uma estrada cercada por grandes montanhas, num vale, em cujo interior corria um rio de águas lindas, com uma cor azul para o lado de verde. Na medida que o rio entortava para fugir das pedras a estrada entortava também promovendo curvas suaves e gostosas. Pensei várias vezes: "pilotar é gostoso demais!".


Por volta das 16 horas parei para abastecer e a frentista me advertiu: "Coloque a gasolina octagem 90, porque ela é melhor para o senhor subir a serra". Fiz umas indagacoes e descobri que tínhamos pela frente 175 km entre a subida da serra, a permanencia em cima dela e a descida. Calculei que em 3 horas romperia essa distância, chegando na cidade de Púqui por volta das 19 horas. Tinha descoberto, também que Púquio era mais quente.


Decidimos partir, tendo em vista que ainda era muito cedo para dormir. Entao, a aprtir dessa decisao, comecou o nosso sofrimento. Nem bem comecamos a subir a serra e o vento apareceu trazendo com ele um frio ainda nao muito forte. Fomos subindo e frio aumentando. Até que a Celestina deixou de andar e pedindo primeira marcha a qualquer subidinha e mesmo assim, nao respondendo. Decidi parar e tirar o filtro de ar, como ja tinha feito em outros locais acima de 4 mil metros acima do nível do mar. Nessa hora, poderíamos termos nos agasalhados melhores, mas nao esperávamos mais frio. A nossa mente está acostumada com frio maior na parte da madrugada.


Com a moto voltando a andar comecei a fazer curvas a 80 km/h, pensando: "logo estaremos em Púquio!". O sol se punha e no seu lugar aparecia uma grande, linda e brilhante lua que anulava o farol da Celestina. Foi quando notei que a moto jogava a trazeira em qualquer curva ou em qualquer acelerada. Reduzi a velocidade para tentar entender o que ocorria e resolvi parar para ver se nao era o pneu trazeiro que estaria furado. Com auxilio da luminosidade da lua, verifiquei que nao tinha nada com o pneu. Entao pedi para a Edivânia fazer uma massagem no meu pescoco, tendo em vista que o vento tinha deixado como sequela uma insuportável dor no lado direito entre o ombro e a cabeca. Foi quando a Edivânia disse: "meu bem sua jaqueta está cheia de gelo!".


Foi entao que entendi que a moto nao tinha aderência era por causa do gelo no asfalto. Também entendi que uma coisa que incomodava os dedos do pé era o suor que tinha virado gelo dentro das minha bota. Tirar a jaqueta para vestir mais roupas de frio era inviável, tendo em vista que o frio era insuportável. Éstávamos proximo de uma placa que informava: "Puquio a 30 Km". Resolvemos partir. Pilotei esses 30 km a 20 por hora com medo de cair. Depois, na descida da serra nao tinha mais gelo, mas tinha muita curva e minhas articulacoes e refexos estavam comprometidos e continuei na mes ma velocidade.


No primeiro hotel que encontramos o contratamos. Determinei para a Edivânia ficar uns 20 minutos debaixo da ducha quente enquanto buscaria algo para comer. Encomendei uma pizza que comemos no quarto.


Mesmo após o banho, comida e debaixo das cobertas os lábios da Edivânia ainda estvam roxos. Nunca passasmos tanto frio na vida.


No outro dia fomos rir do sofrimento.

16/05/2011 - Segunda-Feira - 24o dia













Dedico este Post aos Profissionais de Jornalismo da Radio Integracao FM, Fernando, Leonardo e Peninha pela valorizacao da minha viagem.


Passamos quase todo o tempo em Cusco atualizando o Blog e dando mais uma volta na cidade para conhecer a área onde fica o povao, já que no centro só ficam os turistas e os profissionais que trabalham com o turismo.


Como já manifestei em post anteriores, o costume do povo é muito estranho e, desde a Bolívia, o transito nao tem organizacao alguma, prevalecendo a vontade dos moto-taxis de 3 rodas e com cobertura, vans e onibus que nao respeitam nenhum outro veículo.


Aproximadamente uma hora depois de sair de Cusco já estávamos procurando um local para dormi, quando deparamos com um gramado lindo. Paramos e pedimos para acampar o que foi prontamente autorizado. Depois das conversas iniciais o gestor do lugar nos mostrou o lugar do banho quente e outras facilidades do local. No dia seguinte fomos saber que aquele local era um campo de férias para criancas cuidadas por uma igreja evangélica e o gestor que autorizou o Pastor Baine Gonzales, diretor da instituicao. Segue uma foto do mesmo.


Frio no Peru (Redação para Jornal do Peninha)
             
            Depois de Machu Picchu e Cuzco, no Peru, dormimos numa colônia de férias administrada por um Pastor Evangélico que nos abençoou antes de seguirmos viagem.
            O dia começou lindo, conforme benção pastoral. Debaixo do meu capacete divagava e curtia aquela paisagem cheia de curvas e serras. Na parte da manhã subimos, subimos e subimos; posteriormente, descemos, descemos e descemos a mesma serra. Entre as treze e as dezesseis horas rodamos por uma estrada cercada por grandes montanhas, num vale em cujo interior corria um rio de águas lindas, alternando azul, onde era célere, e verde, quando o líquido descansava. Na medida em que o rio entortava para fugir das pedras a estrada o acompanhava, entortando também; proporcionando-nos curvas ora fortes e emocionantes, ora suaves e gostosas. Pensei várias vezes: "pilotar é gostoso demais!".
            Por volta das 16 horas parei para abastecer e a moça frentista me advertiu: "Llene el tanque con gasolina octano 90, porque es mejor para quemar en las montañas!". Segui a sugestão, analisei o mapa, fiz algumas indagações e cheguei às seguintes conclusões: estávamos no pé da Cordilheira dos Andes e tínhamos pela frente 175 km entre a subida, o ápice e a descida. Calculei que em três horas romperia essa distância e chegaríamos por volta das 19 horas à cidade de Púquio, situada do outro lado da montanha.  
            A partir desse ponto começou o nosso sofrimento. Cheguei a blasfemar pensando que a oração do Pastor tinha vencido, mas posteriormente o agradeci por estarmos vivos. Começamos a escalada e o vento frio bateu forte aumentando na proporção que subíamos e, inversamente, a Celestina diminuía a resposta ao acelerador. Retiramos o filtro e mesmo assim não andava. Quando chegamos ao cume da cordilheira, uma planície com aproximadamente 110 km de extensão, a moto conseguia andar a 50 km/h, mas não era constante, pois o vento quase nos jogava para fora da pista ou, dependendo da posição da estrada, batia de frente, diminuindo o desempenho e aumentando a força nos braços e o frio nas mãos.
            A esperança de encontrar uma vila era tão forte quanto o vento e tão intensa quão o frio, até que apareceu uma casa ao lado direito da rodovia. Mas não foi possível pousar por ali por causa das condições de insalubridade e periculosidade interna e do vento externo. A construção desgastada era um ponto de venda de combustível a granel, o piso absurdamente sujo, enlambuzado de graxa e o velho casal que tomava conta do local cozinhava e dormia numa espécie de tablado dentro da casa. Aproveitamos para colocar mais gasolina e seguimos viagem.
Depois de um tempo o vento amenizou e a topografia mesclava algumas descidas suaves onde a velocidade atingia até 80 km/h, mas logo a noite fortaleceu-se, negra e temerosa, trazendo consigo uma densa neblina que praticamente anulava o farol. Felizmente, não demorou muito a névoa dispersou e uma gigante e linda lua apareceu às nossas costas, nos acompanhou no restante do percurso.
Depois que a neblina dissipou comecei a sentir que a moto estava desestabilizada, como se o pneu traseiro tivesse furado. Coincidentemente parei em frente a uma placa indicando 70 km para a próxima cidade; pedi para a Edivânia verificar o pneu, mas estava normal. Então lhe implorei que fizesse massagem nas minhas costas porque uma dor intensa começara no braço e irradiava por todo meu lado posterior direito. Quando ela olhou para meu dorso, exclamou: “Nossa, bem! Sua jaqueta está cheia de gelo!”. Foi então que percebi que a instabilidade da Celestina decorria do gelo na pista.
O trecho remanescente foi percorrido numa velocidade entre 20 e 30 km/h. A geada foi aumentando a ponto de refletir no asfalto pelo clarão da lua e escorregava como sabão. Nesse ínterim descobri que o suor que acumulara dentro das botas, enquanto no calor, tinha congelado e incomodava severamente os dedos dos pés. Quanto aos dedos da mão, repetidamente, parava e segurava com as duas mãos no escapamento para aquecer as luvas. Além da dor muscular decorrente da pilotagem ainda sofria os efeitos do “mal da altitude”.
Quando começamos a descer a cordilheira o gelo da pista sumiu, a lua estava a pico e iluminava os despenhadeiros e as curvas de 360º nas quais os caminhões nos ultrapassavam de tão devagar, travado, cansado, duro e dolorido me encontrava.
Em Púquio paramos no primeiro hotel, paguei e determinei que a Edivânia subisse, ficasse meia hora debaixo do chuveiro quente, enquanto eu guardaria a moto e procuraria uma pizza para saciar nossa fome leonina. O porteiro queria que eu enfiasse a moto num buraco para não ocupar o estacionamento de carro, mas minhas forças eram insuficientes, me fiz de desentendido, dizendo “Yo no hablo español” e saí deixando a moto na vaga do carro e o cara esbravejando. Quando entrei no quarto com a pizza, minha companheira estava debaixo das cobertas com os lábios roxos. Nunca passamos tanto frio como nesse dia.