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terça-feira, 21 de junho de 2011

18/06/2011 - Sábado - 57o. dia






Dedico este Post à dona Francina e Sr. Benedito. Meus vizinhos que devem estar preocupados com a nossa ausëncia. Apesar do pouco contato, somos cordiais vizinhos.

Enfim, cheguei a Acalpuco. Essa cidadefaz parte do planejamento. Visitá-la era um grande objetivo. Influenciado por alguns filmes, sempre tive simpatia pelo nome "Alcapulco". Debaixo do capacete, muitas vezes, ficava buscando cenas perdidas de algum filme do passado abordando essa cidade.
Entramos em Acaculpo pela estrada litoränea que é secundária, mas junto com o mar. Quando vi a cidade foi uma surpresa e uma emoçäo enorme. Por algumas horas a cidade do Rio de Janeiro saiu do primeiro lugar no ranking das cidades mais bonitas que já conheci. No dia seguinte, passado a emoçäo e considerando alguns fatores objetivos e subjetiivos, foi que trouxe o Rio de Janeiro de volta para o primeiro lugar.
Como se tratava de um objetivo antigo, logo na chegada fomos procurar hotel barato. Coitado do meu amigo Jorge: procurar hotel é muito difícil. Muito mais difícil do que procurar posto de gasolina para dormir. Depois de uma boa caminhada ficamos num hotel pelo preçdo de R$ 66.00 (Reais mesmo). O hotel é um prédio amarelo que aparece nas fotos. Se o leitor esforçar um pouquinho, pode até considerá-lo como cenário de algum filme.
Depois de organizar as coisas, ainda suando pelo esforço e o calor, fui tomar um banho depiscina. Fiquei quase uma hora curtindo a água morna e meditando sobre osentido da vida.
O Hendel, filho do Rui, me critica abertamente por eu ser muchiba. ele näo me ofende pelo comentário porque ele é muito simpático e sempre fala sorrindo de forma carinhosa. Mas nessa hora que eu estava curtindo a piscina, as suas cróiticas me vieram na cabeça. Era como um filme rodasse na minha mente. Como eu era muchiba se, naquele momento estavanuma cidade täo bonita como Acalpuco? Como eu seria muchiba, estando numa piscina aquescida a milhares de quilömetros da minha casa. Foi muito legal essa meditaçäo. Concluí que minha estratégia de vida é boa. Gasto somente com aquilo que me é útil, para sobrar para as extravagäncias da alma e com as doiduras do cérebro.
Na vida sempre tem coisas para deixá-lo triste. Mas eu aprendi usar apenas as coisas boas e refutar as triste. Assim consigo viver feliz. Uma coisa boa que aprendi na vida foi acabar com minha irritabilidade. Se eu fosse uma pessoa irritada a viagem näo seria a mesma, tendo em vista que todos os dias aparecem sitauaçoes extressantes. De vez em quando ela, a irritabilidade, aparece, mas eu estou precavido e näo a estereoriso. Das poucas vezes que eu irritei na viagem, eu avisei para a Edivänia: "bem, estou irritado!"· Trata-se de um excelente méjtodo, porque dizendo, näo só estou descarregando minha inquietude momentanea, como deixo a Ediväsnia mais atenta e mais carinhosa comigo. Estou até gostando: quando digo que estou irritado ganho mais carinho. rss.
Brincadeira. A irritabilidadeé um dos maiores males que a alma humana pode sofrer. Foi minha maior vitória na vida: controlar a irritabilidade.
No México, já vi em duas cidades casas com o título: "Neuróticos Anönimos". Para esconder da chuva, parei na entradade uma delas, mas näo consegui maiores informacöes. Uma pesso me disse que nela congrega as pessoas deprimidas e violenta. Vou procurar mais informaçöes com vistas a criar uma em Morrinhos.

Um comentário:

  1. Grande Gerardim, "Velho Doido"
    Hoje mostrei pra minha mãe as últimas fotos postadas no seu blog.Ela manda abçs pra vcs.
    Estive também na sua casa e falei da "nossa" viagem com "seu Jorge",inclusive da homenagem que vc fez pra ele.Ele falou que as melancias já estão nascendo no seu quintal.
    Abç, Rui Leite e galera...PS.Falei também com o Dirão.

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