Quando receber fotos da minha netinha do Canada, colocarei aqui. Tem muito tempo que meu filho nao envia uma foto dela.
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domingo, 26 de junho de 2011
26/06/2011 - domingo - 65o dia.
Dedico este Post ao Dr. Francisco. Oftamologista que atende no Hospital Nossa Senhora do Carmo e me presenteou com algumas amostras gratis para uso preventivo dos olhos.
Hoje ainda estamos na estrada. Aqui sao 16:33, cinco horas mais cedo que aí no Brasil.
Continuo reclamando do calor e dos quebras molas.
No México existem estradas pedageadas ao lado das sem pedágio. Vocë pode optar em qual quer seguir. É claro que a Edivänia nao deixa eu pegar as pedageadas, principalmente, depois que, vindo de Acapulco, debaixo de chuva, pegamos uma sem querer e pagamos R$ 15.00 para rodar 80 km.
Como nosso cérebro é preperado para justificar nossas preferëncias (o assassino para matar, o ladrao para roubar) o muchiba também tem as suas justificativas. A vantagem é que as estradas nao pedageadas nos coloca em contato com todas pequenas cidades, enquanto a outra nao entra em cidade nenhuma. Só passa ao lado, inclusive das grandes cidades. O lado ruim sao os quebras-molas. As pedageadas nao os tem. Houve casos da gente estar sofrendo com os quebras-molas e ver logo perto o carros passando a 110 km/h. Nessa hora dá vontade de passar para lá.
25/06/2011 - sábado - 64o dia
Dedico este Post ao Dr. Paulo, oftamologista da Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello. Ele que é motociclista e curtiu o planejamento da minha viagem.
Ontem, depois de sair de Gualadajara, nao encontramos posto "5 estrelas" para dormirmos. Considerando que estava muito cansado e já era 21 horas, optamos por um hotel ruim e caro às margens da estrada.
Como a Edivänia aproveitou para lavar roupa à noite fomos dormir tarde e, por isso, acordamos também tarde. Esperando a roupa secar, ficamos no hotel até o meio dia.
A viagem foi de recuperacao. Rodamos muito e a paisagem nao oferece muitas opcoes de fotos.
Depois de uns dias dormindo em clima temperado, depois que saímos de Acapulco, agora retornamos ao calor infernal. O sol é absolutamente mais quente que no nordeste brasileiro. É difícil dormir na barraca. Temos que dormir com suas portas abertas.
Numa foto acima aparece a placa de um vulcao e a seu lado as larvas. Trata-se de uma grande área contendo lavras do mesmo. É uma coisa impressionante o tamanho das pedras que saem de dentro da terra.
24/06/2011 - sexta-feira - 63o dia
Dedico este Post ao Dr. Marco Aurélio. Méu ex-colega de Hospital Municipal e Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello. Pessoa muito simpática e atenciosa.
Hoje foi dia de conhecermos Guadalajara. Cidade onde o Brasil foi campeao em 1970. Nós, os brasileiros, somos muitos queridos aqui como em todo o México.
A passagem pela cidade foi, também de um dia. Contratamos um Bus Turismo que cirucula toda área histórica da cidade e nos demos for satisfeitos pela visita. Temos que agilizar nossa viagem, tendo em vista que já estamos atrasados em torno de 22 dias em relacao ao planejado.
Um fato legal ocorreu na chegada à cidade, quando um casal numa camionega, deu sinal para pararmos. Eles pararam e paramos atrás. Depois de contarmos como estamos fazendo a viagem ele sacou de cem pesos (aproximadamente R$ 16.00) e nos deu dizendo que era para ajudar na gasolina. Tentamos declinar, mas insistiram e aceitamos. Com pessoas desse tipo é que acreditamos que o mundo tem muita gente boa. A fotos deles segue acima.
23/06/2011 - quinta-feira - 62o dia
Dedico este Post ao Dr. Valdevan. Médico que tinha escolhido pela sua simpatia e beleza para ser meu médico de Próstata. Mas na primeira consulta que fiz, em vez dele fazer o exame convencional, me mandou para um laboratório onde me inseriram 30 cm de um cabo. Destitui-o da missäo.
Mais um dia pelotando sob chuva. As vezes escondemos dela e curtimos alguma pequena cidade como as da foto acima. Mas como chove muito temos que enfrentá-la. A vantagem é que o calor ameniza o frio da água da chuva.
No México temos muitas barreiras do exército e isso me fez lembrar um fato ocorrido em Acaculpo.
Toda barreira policial que a Edivänia vë ela saca da filmadora e comeca a filmar os guardas desde longe. Isso vem sendo feito desde Nicaragua. Em Honduras havia uma barreira a cada 40 km e, por coincidëncia nenhum nos parava. Numa o guarda mandou parar, mas de repente virou o rosto e mandou-nos seguir. Portanto a filmadora virou um espanta barreira.
Em Acapulco como estava chovendo nao houve como filmá-los. Mandaram nos parar e disseram que tínhamos furados um sinal vermelho. Penso ser verdade porque escutei uma mulher dizendo a palavra Brasil pelo celular e o guarda já chegou perguntando se tínhamos alguma mensagem sobre o Brasil na traseira da moto.
Pegaram meus documentos e disseram que eu tinha que pagar uma multa em torno de R$ 132.00. Fiquei transtornado. Logo os guardas já deram as opcoes de pagar alí ou pagarmos da delegacia. Na delegacia entretanto só poderia pagar apos as 15 horas e pagando alí eles liberariam na hora. Pensei: "Pronto! se tem corrupcao, vou deixar para a Edivänia".
Disse aos policiais que pagaria na delegacia e saí de perto para tirar o dinheiro da carteira e deixando a Edivänia discutindo com os quatro policiais. Fiquei ao lado da moto escutando os argumentos dela, até que os guardas me chamou e liberou os documentos sem eu pagar nada.
Nao sei porque os motociclistas preferem viajar sozinhos. O custo da mulher é quase zero, tendo em vista que os hoteis alugam o quarto, independente de quantas pessoas ficam nele, além delas nos ajudar com os policiais e outras atividades. Dos quatro motociclistas indo para o Alasca que encontrei, nenhum levava sua esposa.
22/06/2011 - Quarta-feira - 61o dia
Dedico este post à Dra. Márcia. Minha "grande" amiga. Profissional que escolhi para cuidar da minha próstata. Já era seu fâ, mas depois do desfile de moda tornei-me mais ainda.
Hoje entramos na cidade do México. Essa cidade estava programada para ser visitada na volta, mas considerando que havia um tufao de nome Beatriz por onde passaria, resolvi desviar e atrasar minha ida por uns dias.
A cidade do México merece uma semana de visita para curtí-la totalmente. A cidade tenta copiar Paris em tudo que é possível. Tem diversos museus, inclusive um Asteca cujas ruinas fotografamos acima. Há, inclusive, uma avenida tentando copiar a Champs Elysées com arborizacao e uma miniatura da Torre Eiffel.
Mas nós ficamos menos de um dia e partimos rumo a Guadalajara.
Um fato curioso foi que nessa cidade, quando estávamos rodeados de vendedores de uma rua do comércio popular da cidade quando era difícil sair. Todos queriam perguntar algo a respeito da nossa viagem. Pensando que a Edivänia já estava na garupa, fui saindo. Quando estava há alguns metros ouvi os risos e os gritos. Quando olhei para trás constatei que havia deixado minha parceira para trás. Riram bastante de nós.
21/06/2011 - Terca-feira - 60o dia
Dedico este post ao Dr. Benedito Moreira e sua esposa Nina. Ainda nao posso chamça-los de amigos, mas tenho muita gratidao pela oportunidade que me deram. Nunca esquecerei.
Hoje foi mais um dia pilotando sob a chuva, por isso temos poucas fotos. As que aparecem acima è de uma cidade de nome Taxco. Parece favela mas nao é. A cidade foi construida nas bordas da serra e é um grande centro de producao de arte em prata. Sao diversas lojas com centenas de produtos cada um mais bonito que o outro.
Considerando que hoje completou 60 dias de viagem vou prestar conta dos nossos gastos
Combustìvel.......................... 831.31 litros
Valor combustìvel..............R$ 1.695.26
Alimentacao........................R$ 1.482.68
Passeios...............................R$ 522.44
Gasto com a Celestina.......R$ 125.21
Hotel....................................R$ 659.18
Aduanas...............................R$ 427.36
Pedàgio................................R$ 44.47
Translado aviao .................R$ 2.046.78
Outros..................................R$ 247.79
Total de gastos....................R$ 8.082.48
Mèdia de gastos por dia R$ 134.71
Km rodados 13.575. Média diària: 226 km
Estamos muito abaixo da média de 300 km por dia, planejado. Mas é que ando com a munheca frouxa. Acostumei tanto a andar a menos de 80 km/h que nao sei mais andar a 110 km/h. Nas auto-estradas, quando é permitido a velocidade de 110 km/h, tento manter essa velocidade, mas logo me flagro em 80 km novamente.
Outra coisa que tem atrasado é o fato de entrarmos em quase todas cidades históricas e no Mexico quase todas sao.
terça-feira, 21 de junho de 2011
20/06/2011 - segunda-feira - 59o dia
Dedico este Post ao Hélio da Sanduicheria do estádio. Ele que fornece as calorias que gastamos no Falcäo.
Hoje näo tiramos fotos. Ficamos no hotel até que a chva desse uma pausa para sairmos. Saimos e ela voltou a cair. Escondemos dela por uma duas horas, mas resolvemos pegar a estrada assim mesmo. Pilotei uns 80 km até parar para dormir em outro hotel, já que estávamos todos molhados. Como disse o brasileiro Augusto que viaja para o mesmo destino que o nosso: "näo molhamos a alma, porque ela näo estavadisponível no momento".
A saída de Alcapulco foimuito difícil. Debaixo de chuva e um conjestionamento semelhante aos da Marginal Tietë. Consegui dar uma costurada no meio dos carro e me adiantei um pouco. Maslogo chegamos onde estava a causa de todo congestionamento: umas poças de água barrenta que fez vários carros a estragarem e pararem nomeio da pista.
A metada da frota de taxis de acapulco é composta de fusca e mais um percentual grande de carros populares säo do mesmo tipo. É o local com maior quantidade de fusca no mundo, imagino. Nessas lagoas féticas estavam parados uns seis fuscas com problema na distribuiçao.
Lá pelas 21 horas encontramos um hotel na nossa faixa financeira e tiramos toda a roupa molhada. Nem as capas de chuva que comprei, impediu a molhança.
Hoje näo tiramos fotos. Ficamos no hotel até que a chva desse uma pausa para sairmos. Saimos e ela voltou a cair. Escondemos dela por uma duas horas, mas resolvemos pegar a estrada assim mesmo. Pilotei uns 80 km até parar para dormir em outro hotel, já que estávamos todos molhados. Como disse o brasileiro Augusto que viaja para o mesmo destino que o nosso: "näo molhamos a alma, porque ela näo estavadisponível no momento".
A saída de Alcapulco foimuito difícil. Debaixo de chuva e um conjestionamento semelhante aos da Marginal Tietë. Consegui dar uma costurada no meio dos carro e me adiantei um pouco. Maslogo chegamos onde estava a causa de todo congestionamento: umas poças de água barrenta que fez vários carros a estragarem e pararem nomeio da pista.
A metada da frota de taxis de acapulco é composta de fusca e mais um percentual grande de carros populares säo do mesmo tipo. É o local com maior quantidade de fusca no mundo, imagino. Nessas lagoas féticas estavam parados uns seis fuscas com problema na distribuiçao.
Lá pelas 21 horas encontramos um hotel na nossa faixa financeira e tiramos toda a roupa molhada. Nem as capas de chuva que comprei, impediu a molhança.
19/06/2011 - domingo - 58o. dia
Dedico este Post ao Diräo da Oficina de Motos. Um Mexicano leu seu adesivo na Celestina e perguntou: "que cidade é Diräo Motos?
Hoje acordamos mais tarde e fomos para a praia. Mas o tempo estava muito nublado, embora a água estivesse morna. Fizemos uma caminhada de uma hora pela mesma e voltamos ao apartamento, tendo em vista que achva ameaçava cair. Demoramos um pouco a sair da praia, devido a um tiroteio que surgiu na rua ao lado. Quando saímos os donos dos bares estavam lavando o sangue nas calçadas. Na Colömbia estranhamos a quantidade soldados do exercíto na estrada. Aqui em Acapulco estranhamos a quantidade de soldados nas ruas. Soldados com máscara no rosto num calor enorme e muita arma pesada. Numa esquina contamos cinco carros de diversas polícias: exército, Federal, e outros.
Comçou a chuva e näo parou mais. Ficamos o resto do dia vendo TV. Depois que voltei da praia peguei um pouco de pisna, mesmo debaixo da chuva. Fiquei brincando com umas crianças e saudade dos meus filhos, quando naquela idade, me bateu. A nostalgia abateu meu änimo e subi para tirar um pestana. Foi täo bom quando viajávamos com eles pequenos; quando eles nos obedeciam. Hoje säo eles que querem direcionar sua vida, criticando qualquer coisa que näo saem da forma que acham certo.
18/06/2011 - Sábado - 57o. dia
Dedico este Post à dona Francina e Sr. Benedito. Meus vizinhos que devem estar preocupados com a nossa ausëncia. Apesar do pouco contato, somos cordiais vizinhos.
Enfim, cheguei a Acalpuco. Essa cidadefaz parte do planejamento. Visitá-la era um grande objetivo. Influenciado por alguns filmes, sempre tive simpatia pelo nome "Alcapulco". Debaixo do capacete, muitas vezes, ficava buscando cenas perdidas de algum filme do passado abordando essa cidade.
Entramos em Acaculpo pela estrada litoränea que é secundária, mas junto com o mar. Quando vi a cidade foi uma surpresa e uma emoçäo enorme. Por algumas horas a cidade do Rio de Janeiro saiu do primeiro lugar no ranking das cidades mais bonitas que já conheci. No dia seguinte, passado a emoçäo e considerando alguns fatores objetivos e subjetiivos, foi que trouxe o Rio de Janeiro de volta para o primeiro lugar.
Como se tratava de um objetivo antigo, logo na chegada fomos procurar hotel barato. Coitado do meu amigo Jorge: procurar hotel é muito difícil. Muito mais difícil do que procurar posto de gasolina para dormir. Depois de uma boa caminhada ficamos num hotel pelo preçdo de R$ 66.00 (Reais mesmo). O hotel é um prédio amarelo que aparece nas fotos. Se o leitor esforçar um pouquinho, pode até considerá-lo como cenário de algum filme.
Depois de organizar as coisas, ainda suando pelo esforço e o calor, fui tomar um banho depiscina. Fiquei quase uma hora curtindo a água morna e meditando sobre osentido da vida.
O Hendel, filho do Rui, me critica abertamente por eu ser muchiba. ele näo me ofende pelo comentário porque ele é muito simpático e sempre fala sorrindo de forma carinhosa. Mas nessa hora que eu estava curtindo a piscina, as suas cróiticas me vieram na cabeça. Era como um filme rodasse na minha mente. Como eu era muchiba se, naquele momento estavanuma cidade täo bonita como Acalpuco? Como eu seria muchiba, estando numa piscina aquescida a milhares de quilömetros da minha casa. Foi muito legal essa meditaçäo. Concluí que minha estratégia de vida é boa. Gasto somente com aquilo que me é útil, para sobrar para as extravagäncias da alma e com as doiduras do cérebro.
Na vida sempre tem coisas para deixá-lo triste. Mas eu aprendi usar apenas as coisas boas e refutar as triste. Assim consigo viver feliz. Uma coisa boa que aprendi na vida foi acabar com minha irritabilidade. Se eu fosse uma pessoa irritada a viagem näo seria a mesma, tendo em vista que todos os dias aparecem sitauaçoes extressantes. De vez em quando ela, a irritabilidade, aparece, mas eu estou precavido e näo a estereoriso. Das poucas vezes que eu irritei na viagem, eu avisei para a Edivänia: "bem, estou irritado!"· Trata-se de um excelente méjtodo, porque dizendo, näo só estou descarregando minha inquietude momentanea, como deixo a Ediväsnia mais atenta e mais carinhosa comigo. Estou até gostando: quando digo que estou irritado ganho mais carinho. rss.
Brincadeira. A irritabilidadeé um dos maiores males que a alma humana pode sofrer. Foi minha maior vitória na vida: controlar a irritabilidade.
No México, já vi em duas cidades casas com o título: "Neuróticos Anönimos". Para esconder da chuva, parei na entradade uma delas, mas näo consegui maiores informacöes. Uma pesso me disse que nela congrega as pessoas deprimidas e violenta. Vou procurar mais informaçöes com vistas a criar uma em Morrinhos.
17/06/2011 - sexta-feira - 56o. dia
Dedico este post ao Pai, irmäos e sobrinhos da Edivänia que devem estar com saudades dela.
Novamente foi um dia sem grandes emoçöes, exceto pelas curvas. Dirigir por quaquer litoral é uma emçäoatrás da outra, por causa das curvas. Mantivemos um contato constante com o Pacífico. Volta e veia ele parecia na nossa frente. Nas cidades mais bonitas a gente entrava. Gostamos muito de uma cidade chamada Puerto Escondido. Mas nossa vontade de chegar a Acaculpo era maior. O calor, também é um limitador de permanencia no chäo. A vontade de tomar o vento na cara é muito grande. Portanto, näo tivemos muita coisa boa no dia, a näo ser o preço da gasolina que está em média R$ 1.53.
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