O centro de Paramaribo, capital do Suriname, é muito bonito. Acho que parece com a Europa. Casas de madeira todas pintadas e conservadas. As fachadas dos bancos e seus interiores nem parece bancos. No seus interiores tem uma grande sala com muitos bancos onde as pessoas aguardam o atendimento.
Um pouco mais fora do centro aparecem as casas de madeira sem conservação. Mas bem menos que na Guiana Inglesa. E nem tem a água estagnada e fétida que tem no centro de Georgetown.
Depois de visitar um Mac Donalds, do qual estávamos com saudade, fizemos um giro pela cidade tiramos uma fotos e partimos rumo à Guiana Francesa.
São 140 km de estrada muito ruim. Onde tem asfalto o mesmo é remendado precariamente; pior que estrada de chão. Depois vem o asfalto cheio de buracos que me obrigou a andar a 40 km/ h. Posteriormente vem a parte onde arrancaram os asfalto e outra parte onde estão preparando para colocar outro. De forma que sobraram pequenas partes de asfalto bom.
Faltando 50 km para a divisa, a Edivania avistou uma cabana na beira de um grande rio e sugeriu dormirmos ali, apesar de ser 17 hs ainda. Descobrimos os proprietários do local que nos autorizaram o acampamento. Depois a matriarca e seu filho foram conversar com agente. No nosso pobre inglês, deles e meu, entendi que a comunidade ali é uma colonia de descendentes da Mongólia. E que algumas mulheres não tampam os seios, usam apenas a bata enrolada na parte de baixo do corpo. Os homens também usam uma bata enrolada na parte de baixo do corpo. Vi vários homens com esse tipo de roupa, mas infelizmente, as mulheres que vi enrolavam a bata, tampando os seios. Parece que num rio na beira da estrada umas mulheres lavavam roupa com os seios descobertos. O que achei legal é a praticidade dessa roupa: a mesma bata que veste a mulher veste o homem.
De manhã, aquela simpática senhora que conversou conosco antes de dormirmos, apareceu com a cara fechada e ríspida cobrando $ 20,00 (dólar Suriname, +-R$ 12,00). Aí a Edivânia encrespou com a velha e eu deixei as duas discutindo; nenhuma entendia a outra. A Velha saiu e chamou um vizinho jovem e muito forte que também não conseguiu fazer se entender pela Edivânia. De vez em quando ele vinha falar comigo e dizia que não entendia e mostrava para a Edivânia e saia de perto. Até que ambos afastam; com a senhora nos chingando, eu acho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário