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domingo, 8 de janeiro de 2012

03/01/2012 - terça-feira - 256o. dia - Suriname






Às 6:30 hs já estávamos prontos para apresentação dos passaportes, conforme estava recomendado na placa da entrada. Aproveitamos que tinha poucas pessoas para dar saída da moto, mas quando fomos para a imigração já era grande a fila.

Tem uma Frase Abraham Lincoln: "Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder".  Na entrada da Guiana Inglesa, na divisa com Roraima, os oficiais demonstraram um desprezo muito grande com as pessoas. No início imaginei que era pela quantidade de brasileiros que passam por lá. Pensei: “esses caras estão de saco cheio de brasileiros”. Mas aqui na saída, na divisa com o Suriname, a falta de educação das autoridades é demais. Até os simples terceirizados agem como se fossem as pessoas mais importantes do mundo. Por qualquer coisa repreendem as pessoas e de forma assuntosa.

A Guiana é um país pobre, feio e sujo. A parte habitada do país, por onde passei, fica no nível ou até abaixo do nível do mar. Por isso brota água de todo lugar que corre a céu aberto. Aliás, nem correr ela corre, ela “para em céu aberto”. A cada metro que passa essa água vai recebendo esgoto doméstico e lixo.Muito lixo. A população é muito porca. Mesmo a parte mais rica da capital é singrada por águas fétidas.

Na medida que vai distanciando da capital, rumo ao Suriname, começa a predominacia da população indiana e a aparência das moradias melhoram mas a sujeira continua. Para piorar aumenta a frequência de vacas andando pelas ruas, por serem adoradas pelos hindus. Acho que milhares de carneiros e cabritos pastam livremente ao longo da estrada. Vê-se muitos templos Indus e algumas Mesquitas. Para falar a verdade nem sem a diferença.

A entrada no Suriname foi bem diferente da entrada e saída da Guiana Inglesa. As autoridades todas alegres. O cara que confere bagagem fica o tempo todo fazendo graças para seus clientes. O senhor da Aduana foi muito atencioso e brincalhão comigo.

Entramos no Suriname por vola do meio dia e rodamos até a hora de dormir ladeados por lavouras irrigadas de arroz. Lavoura a perder de vista para os dois lados da estrada. O piso estreito mas muito liso, proporcionou uma viagem bem agradável.


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