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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

01/11/2011 - Terça-feira -193o. dias









Hoje fizemos uma viagem de “buzão” até Colon, para visitar a Zona Livre de lá que é considerada a segunda maior do mundo. O transporte público da região é muito movimentado. Apenas para se ter uma ideia, Portobelo é uma cidade com uns cinco mil habitantes e tem ônibus oficial para Colon de meia em meia hora. Fora algumas vans e taxis que fazem o mesmo trajeto. Colon é uma cidade mais ou menos do tamanho de Itumbiara, mas tem um terminal rodoviário, proporcional, ao do terminal do Tietê em São Paulo. Não sei como os veículos não esbarram um nos outros.

Nas ruas, tanto de Portobelo como de Colon, calculo que uns 10% dos veículos circulando são taxis e ônibus. O ônibus cobra U$ 1,60 para rodar os 40 km que separam as duas cidades. Em Colon os taxistas cobram a partir de U$ 0,50. Um queria nos cobrar U$ 0,60 para rodar umas 6 quadras (U$ 1,20 para nós dois).

Ontem circulei pela área pobre da cidade do Panamá e uma dúvida ficou na minha cabeça: seria o Panamá a maior desigualdade social das Américas ou os pobres daqui gostam de aparentar pobreza mais que a de outros países.

É incrível a diferença do padrão das moradias entre a classe média e a pobre. No centro da cidade existem prédios entre os mais bonitos das Américas, no entanto proliferam casas caindo os pedaços logo no bairro pobre vizinho.

Quando escrevo que o pobre daqui pode gostar de aparentar pobreza é porque alguém entre eles, deve dispor de recursos suficientes para pintar sua residência. Pelo contrário, eles sobem placas de compensados para os prédios e as fazem de janelas que ficam apodrecendo com a chuva e o sol.

Eles são muito patriotas. Demonstram isso pela quantidade de bandeiras e adereços espalhados nas casas, ruas e carros. Porém em termos de cuidados com a cidade e com o país, não tem nenhum. É costume jogar coisas pela janela do carro ou mesmo os pedestres nas ruas. As margens das estradas parece mais um depósito de lixo.

A cidade de Colon tem a segunda maior Zona Franca do Mundo. Trata-se de uma cidade dentro da outra. Para entrar na Zona Franca é necessário um convite ou um passaporte. Lá dentro é uma enorme cidade comercial onde circulam carretas e os carros congestionam as ruas. Mesmo assim eles permitem vendedores ambulantes colocar seus trailers ou barracas nas calças que transformam a aparencia e sujam o chão.

A cidade, fora da Zona, deve ser uma das mais feias das Américas. O motivo, tenho comigo é cultural. O governo não preocupa com o código de postura e nem com a limpeza da cidade. Esgoto sanitário empossam no Centro da cidade e, pelos sinais, ela está alí a bastante tempo.

Hoje pesquisei sobre as duas cidades na internet:


Portobelo é uma cidade portuária panamenha, situado na província de Cólon. Está localizado ao norte do Canal do Panamá.

A cidade foi fundada em 1597, sendo até o século XVIII um importante entreposto de exportação de prata do Vice-reino de Nova Granada. Durante a Guerra da orelha de Jenkins, a cidade foi capturada pelos ingleses comandados por Edward Vernon, mas após o fim da guerra, a cidade voltou a ser uma possessão espanhola.

Hoje, a cidade encontra-se em estado de quase abandono, apesar de ser a capital do distrito de Portobelo, com uma população pouco superior a 5 mil habitantes. O Forte de San Lorenzo é considerado um Patrimônio Mundial desde 1980


Colón es una ciudad y puerto en la costa caribeña de Panamá, capital de la provincia de Colón. La población es de unas 198.551 personas.[1]

Colón está situada cerca de la entrada atlántica del canal de Panamá. La ciudad es la capital de la provincia de Colón.

La ciudad es de importancia comercial para el país debido a la Zona Libre de Colón (la segunda más grande del mundo) y por la actividad en los diferentes puertos

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