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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

25/11/2011 - sexta-feira - 216o dia - Video SOBRE os Andes

         Mais uma vez fiquei o dia todo para subir um video para o Youtube. Hoje dei uma volta na Celestina, mas estou com medo de estar faltando óleo no cardã. Amanha vou à Colon dirigindo para meu anfitrião e vou comprar o óleo. Em Portobelo não tem posto de gasolina.

https://www.youtube.com/watch?v=pL18g78WuLA


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

24/11/2011 – quinta-feira – 215o. dias - Vídeo Estrada antes dos Andes

Hoje eu fiquei das 7 horas até as 21 horas por conta do Upload de um video para o Youtube. Não podia desconectá-lo, mas consegui. Fiquei o dia todo olhando para a Celestina e nem andei nela por causa desse video. Nem se a bateria dela vai dar conta de arrancar o motor.


https://www.youtube.com/watch?v=PuftLMg3bsk

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

23/11/2011 - Celestina teve alta hospitalar

Atenção hoje consegui retirar a Celestina da Oficina.

A bateria estava arriada, também, depois de quase um mes parada.

16 a 21/11/2011 - Portobelo - Panamá

Conforme escrevi no post passado, os dias aqui passam imperceptivelmente. A Edivânia ajuda os anfitriões nos afazeres da casa e com isso angariou uma grande amizade com os mesmos. Durante a semana a mulher foi até Panamá e trouxe um conjunto de shorte e blusa lindos para a Edivânia, alem de três calças Jeans usadas mas semi-novas que serviram muito bem. As calças eram da sobrinha dela que engordou. Aliás o povo daqui é bem barrigudinho e parece que as mulheres são mais que os homens.

Durante três dias a Edivânia ajudou uma vizinha que é filha do Sr Angelo, nosso anfitrião, na faxina das casas onde os Americanos moravam e foram embora. Com isso ela faturou U$ 80.

Uma empresária amiga de Morrinhos me doou R$ 200,00 para ajudar no reparo da moto e um empresário de São Bernardo do Campo, também doou R$ 200. Ambos serão citados nos meus vídeos e, oportunamente, no Blog.

O nosso aluguel está pago até o dia 23/11. A partir desse dia fomos liberados de pagar aluguel. A dona da casa, a Edina, faz aniversário no dia 26 e quer que a Edivânia fique. Mesmo dizendo que poderemos ficar mais que esses três dias pois a moto pode não ficar pronta e ainda temos que arrumar o barco, ela respondeu que não tem problema.

Quase todos os dias eles nos chamam para almoçar por cortesia. Aliás a Edivânia já ajuda a fazer o almoço. Para não ficar muito na cara a nossa exploração, eu passei comprar a carne, umas três vezes por semana.

Eu tenho sofrido com os Editores de Video. Baixei o VideoPad na versão teste e gostei. Venceu a versão teste e como o valor não era muito alto, U$ 43, resolvi comprar. Porém a versão licenciada não rodou legal e os caras não dão suporte. A única resposta que obtive de uns oito e-mail, foi sugerindo que minha placa de vídeo estava ruim. Respondi que para a versão anterior a Placa estava boa e não obtiveresposta mais.

Então baixei o Sony Vegas e comecei tudo de novo, ou seja, apanhar e apanhar. Mas consegui gerar um vídeo. O problema agora será subí-lo para a internet, tendo em vista que os nove minutos dele vão exigir onze horas do youtube.

Hoje, 21/11, fui à cidade do Panamá resolver a questão da devolução do dinheiro referente aos raios na empresa que não cumpriu com o prometido e, ir na outra empresa onde comprei pela segunda vez, verificar se chegaram. Obtive a informação que já estão no Panamá, mas ainda não estavam na loja. Eles estimaram que a roda estará pronta na quinta-feira dia 24/11.

Como disse, anteriormente, nem estou com muita pressa. Exceto por causa da Celestina. Coitada!


12 a 15/11/2011 - Portobelo - Panamá

Os dias têm passados agradavelmente. Não me lembro de viver momentos tão tranquilos como esta semana. Não preocupo com dinheiro, porque não estou gastando; não preocupo com emprego porque tenho que partir; nada me tem preocupado ultimamente.

A vida tem sido dormir e futricar no computador; ora acessando à internet; ora editando os filmes sobre a viagem.

No domingo fui para Colon e lá fiquei o dia todo. Primeiro filmei grande parte da cidade com a câmara escondida e depois fui para o Cfé do Líbano onde tomei dois café e ouvi o jogo do Flamengo e Coritiba. Este café, juntamente com dois hoteis e seus respectivos cassinos, é o local mais organizado e limpo da cidade. Neste café aglomerava grande parte dos passageiros de um enorme Navio Cruzeiro que estava ancorado em frente. Eu fiquei alí como se fosse um deles, mas observando-os atentamente.

Como eu gastava menos que eles saí da mesa e sentei numa cadeira mais afastada e continuei ouvindo o jogo e observando o comportamento daquele pessoal: “aquela mulher é bem sucedida nos negócios e aquele homem também; aqueles dois homens são namorados; aquela mulher é safada; etc”, dizia para mim mesmo.

No final do dia voltei para Portobelo nos ônibus super fantasiados.

Na segunda e na terça passei o dia todo editando videos. Baixei uma versão para teste mas ela expirou e eu fiquei lutando para baixar outra.


sábado, 12 de novembro de 2011

11/11/2011 - sexta-feira - 203o dia


 
Hoje o dia foi bem interessante. Conforme postado anteriormente, tinha que ir até ã capital do Panamá para resolver o novo impasse quanto aos raios da Celestina.

Coloquei o despertador para as 4:30, mas acordei antes com uma chuva tão forte que resolvi ficar na cama mais um pouco. Como o ônibus de Portobelo a Colon passa de hora em hora, resolvi esperar o próximo.

Mas em meia hora a chuva não diminuiu, então alguém dentro de mim disse: “Sinomar! vamos à luta! Se você temer chuva não vai resolver nada nesse país! Pegue aquele macacão contra chuva que você tem, calce a bota impermeável e pegue a estrada!”. É claro que eu obedeci.

Levantei preparei o leite com chocolate e o pão com manteiga. Depois com desculpa de ver se a chuva maneirava, ainda preparei um café preto que tomei vagarosamente, tentando enganar aquele que a poucos minutos tinha dado uma ordem severa para eu sair da cama.

Vesti o macacão novinho; nunca o tinha usado. É que me preparei tanto para a chuva do Alaska e nem precisei de tudo. O macacão foi construido para os motociclistas e é muito forte; tem até forro interno para absorver a transpiração e não deixá-lo pregar na pele. Também me custou U$ 70. Foi a capa e chuva mais cara que já vi.

Devidamente protegido com bota e macacão impermeáveis enfrentei a chuva. Foi até legal. É muito bom você enfrentar a natureza e não sofrer as consequencias dela. É como se fosse uma vingança ou um superpoder. Mas curti pouco meus poderes porque o ônibus logo chegou. Dentro dele tinham apenas umas seis pessoas e uma música caribenha muito alta; para não deixar o “nego”dormir. Mas mesmo assim tinha alguém dormindo.

Me posicionei na janela do lado que eu podia ir vendo o mar, apesar da chuva e do escuro da noite que teimava em não ir embora. Nesse momento bateu uma sensação gostosa; uma vontade filosofar, que não sei de onde saiu. Uma das coisas que me inspirou foi a observação da chegada dos córregos e rios ao mar, me levou a fazer uma analogia com o ser humano.

O pequeno rio chega tímido ao mar. O mar, revoltoso, ataca-o ferozmente e ele se encolhe, não sei se com medo, com paciência ou para fazer-se forte. Porque ele engrossa e fica mais alto. Acho que é por paciência. Então quando o mar descuida um pouquinho ele entra e desaparece,voltando a se afinar novamente.

O grande rio sofre o mesmo processo do pequeno; o mar não teme o grande rio. Mas aí fiquei pensando: antes de chegar aqui esse rio era todo poderoso; supria de alimentos os ribeirinhos; servia de meio de transporte; impunha limites e até matava as pessoas. Agora estava ali se submentendo à vontade e à fúria do mar.

Então concluí: “assim como o rio, não precisamos de medo do poderoso e nem sentirmos tão poderoso a ponto de esquecer que existe alguém mais poderoso a nos impor seus limites”.

Sem chuva a cidade de Colon parece ter sofrido um bombardeiro aéreo, terrestre e marítimo de tão feia e desorganizada. Com chuva a tristeza é maior. Ver centenas de pessoas se protegendo da chuva como pode. As ruas inundadas e o lixo boiando por todo lado é deprimente.

Pensei que o ponto fianal do ônibus era no terminal e fiquei tranquilo. Quando percebi já tinha passado do local. Então apeei debaixo de chuva para voltar.

O povo daqui é preguiçoso demais para andar. Por qualquer distância eles pegam ônibus e taxi; talvez seja devido ao baixo preço das passagens. Tanto aqui ou na capital a passagem urbana custa U$ 0,25 e a partir de U$ 1,50 você pode andar de taxi. Então me e informaram que eu tinha que pegar onibus para voltar ao terminal. Assim o fiz e depois de uns 5 quarteirões estava no terminal.

Peguei um frescão para o Panamá que vai direto, via rodovia pedageada, com pouco movimento, e chega mais rápido, pagando U$ 2,75. Em Panamá pedi o cobrador para me deixar o mais próximo da Via Brasil que onde fica a empresa que eu ia.

Comecei a perguntar onde era a Via Brasil e todas as pessoas que mostrava o rumo e concluia que eu tinha que pegar um taxi pois era muito longe. Então eu perguntava: “mais de 3 km? “. E eles respondiam que era menos. De forma que fiz tudo que tinha que fazer à pé sem pegar onibus ou taxi. Eles assustam quando dispomos a andar seis ou sete quadras.

Voltando ao assunto dos raios. A empresa onde comprei os raios não colocou dificuldade nenhuma em cancelar o pedido. Depois de 16 dias eles nem tinha localizado as peças. Depois fui até onde deixei a roda para consertar que é uma oficina autorizada da Honda para ver se eu conseguia o código de concessão que a Honda do Brasil precisava para faturar a mercadoria.

Eles não quiseram me fornecer, mas ligaram numa concessionária para ver se conseguia. Aqui é dividido existe uma concessionária que vende motos novas cujo nome é Bahia Motos e uma outra que é terceirizada que é quem faz as manutenções preventivas e corretivas. A Bahia Motos também não quis fornecer o código, mas garantiu que conseguiria trazer os raios do Estados Unidos em dez dias.

Então sem o código e, considerando, que o preço tinha reduzido em U$ 72, valor que daria para eu pagar sete dias de estadia, resolvi fechar com eles e abortar o trabalho dos meus amigos do Brasil.

Na volta o ônibus que vinha de Colon para Portobelo fundiu o motor na metade do caminho. Acabei de chegar em casa na carroceria de uma camioneta junto com mais oito rapazes. Já era 21 horas e o cara corria muito. Considerando que as estradas são sinuosas e estreitas, passei um pouco de medo.


09/11/2011 - quarta-feira - 201o. dia

Hoje foi um dia não muito legal. Não vou dizer que foi triste, porque minha tristeza dura poucos minutos, principalmente estando em frente a um mar lindo. Todo dia o mar é diferente. Um dia a ágau é mais suja, por causa das chuvas. Outro é mais bravo, por causa do vento; ora tem barco bonito, ora barco feio. Então passar o dia aqui tem sido muito agradável.

Mas é que liguei na loja que me vendeu os raios, prometendo que os traria em 15 dias, disse pelo telefone que nem tinha localizados o produto nos Estados Unidos e que levaria mais umas 3 ou 4 semanas para chegar. Diante da minha insistência eles se propuseram a cancelar o pedido. Não cancelei o pedido e fui pensar em como resolver o novo impasse, já que meu visto de permanência no Panamá vence no dia 21/11,

Então resolvi buscar ajuda dos amigos no Brasil então entrei no msn e falei com o Rui Leite e Walter Santafé (ex-marinha), ambos em Morrinhos e com minha filha que Mora em Câmpinas. Pertinho da casa dela tem uma Concessionária Honda que é perto de Sumaré, onde fica o centro de distribuição da Honda.

Esse contato via internet com eles foi por volta das 10 horas da manhã. Quando foi por volta das 16 horas, recebo mensagens dos dois amigos dizendo que encontraram os raios, já tinha achado uma pessoa dentro da fábrica da Honda que disponibilizaria os raios e ainda os colocaria numa transportadora em SP. Daí eles já tinha encontrado outro amigo dentro da Gol Transporte aéreo para que ele agilizasse o envio, quando a Honda colocasse os raios lá.

Diante de tanta eficiência, tive que “brecar” os dois. Pedi que eles aguardassem o meu desfecho com a empresa daqui, tendo em vista que já tinha pago todo o pedido. Disse-lhes que eu precisava ir no Panamá primeiro. Depois eu retornaria, dando-lhes novo start.

Porém, amanha será feriado aqui e terei que deixar para ir à capital na sexta-feira, dia 11.


08/11/2011 - terça-feira - 200o. dia

O dia todo preparando vídeo. Já estou no sexto. Dois já foram postados no blog: o da despedida de Morrinhos e o do Cavalo que gosta de café. Este último não foi preciso de montagem. Postei ele todo no youtube.

Considerando que dois empresários se propuseram a me dar R$ 200,00 cada um para eu postar suas marcas nos trabalhos, estou adiantando eles para terminar quando as fotos das suas empresas chegarem.

Com isso já passo para os próximos.

Tenho esquecido de dizer que quase todos os dias faço uma caminhada de 6 a 8 km para buscar pão na cidade. No inicio achava que era uns 4 km de ida, mas agora, como já acostumei acho que são só uns 3,5 km.

07/11/11 - segunda-feira - 199o. dia

Nesses últimos dias encontrei um passa tempo que não me deixa enfastiado: montar vídeo com as imagens obtidas com a filmadora durante a viagem. Hoje passei o dia todo procurando na internet editores de vídeos e estudando sobre eles. Acho que o mais fácil e que adapta bem com meu pequeno monitor é o VideoPad. Chegue a fazer um vídeo usando o Movie Make do Windows, mas as imagens ficaram distorcidas. E deixei ele de lado. O VideoPad não vem acompanhado de tutorial em português, o YouTube é cheio de tutoriais gratuitos. Gente boa que gosta de ajudar os outros. Achei legal um que o cara começa dizendo assim: “me pediram para eu falar sobre essa porra de VideoPad, então se você é um filho da puta que não sabe mexer nessa porra, então presta atenção. O caralho é o seguinte.....”. Mesmo com esse linguajar aprendi algumas coisas.

Tive até uma ideia de buscar uns R$ 100 de patrocínio para meus vídeos, assim pelo menos ajuda na minha estadia aqui.

Como a internet só pega na beira do mar, tenho o prazer de trabalhar olhando os veleiros e pequenos barcos passando ao longo da baía. Como neste país chove todo dia e quase todo o dia ficava difícil eu acessar a internet. Mas agora descobri uma casa abandonada, pulo a cerca e fico protegido dela enquanto chove. Nesses momentos acho legal ver os barcos balançar com o vento da chuva. Tenho a impressão de que vão tombar.


06/11/11 - domingo - 198o. dia

Ontem vi a Celestina desmontada na oficina e fiquei meio triste e acabei esteriorizando esse sentimento no bate-papo do Google com meu amigo Wellingto Contijo, em razão disso ele escreveu a seguinte mensagem:

Alegria aí, amigo velho. Lembre das coisas boas daí e o muito de surpresas boas que vem pelo futuro. A boa vontade e a percepção vale muito e, isto já percebi que você tem muito. Reflexão e concentração é muito bom. A concentração pra mim, são coisas que você mentaliza, não aconteceram, mas o seu cérebro não sabe disso É um bom preparo.

Eu sou aficcionado em concentração, já pratiquei Karate quando jovem. Aprendi a me concentrar antes dos combates. Visualizava a luta acontecendo antes, tudo o que eu poderia fazer para me defender. Levei isto para a vida, sempre que saio de casa, mentalizo todo o meu trajeto, até o bom dia que darei para a minha chefe. Me ajuda muito”. Tamos aí meu brother... alegra o espírito, pois o corpo vai junto, é como na dança. Rsrs


05/11/2011 - Sábado - 197o. dia - Parado em Portobelo - Panamá

Hoje fui Colon “manejando”, como se diz dirigindo em espanhol, para meus anfitriões. Eles foram fazer compras e eu aproveitei para comprar algo.

Na parte da tarde fomos caminhando até Porto Belo para comprar um pão gostoso que descobrimos. Chegando lá havia uma festa com som ao vivo na praça e dispensamos um bom tempo para apreciar. Essa festa vem desde o dia 03/11 quando comemora o dia da Pátria. Nesse dia, tinha festa na mesma praça. Pegamos a parte do concurso de dança entre as crianças. Foi muito legal.

A pequena população de Portubelo é constituída por negros e, por isso, esbanjam energia com festas. Quando chegamos aqui no dia 23/11 não dava para andar nas ruas devido a quantidade de barracas, gente e carro no meio da cidade, devido ao padroeiro da cidade. Aqui eles tem uma igreja católica que ostenta um Jesus Cristo Negro. Nos carros e nos ônibus tem adesivos com a Congregaçao Cristo Negro. Achei bem interessante, porque no Brasil eu cresci vendo imagens de um Jesus de olhos azuis e cabelo lisos.

Alguns estudiosos dizem que era impossível, pela região e pela época, Jesus Cristo ter a aparência que apresenta nas imagens do ocidente.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

04/11/2011 - Video da partida

Pessoal este é o primeiro vídeo que monto usando o VideoPad, por isso nao ficou legal

1 - Video saída de Moirrinhos - 7o. Encontro Nacional de motociclista de Morrinhos

http://www.youtube.com/watch?v=qz5kZeCB-ZM

2 - Video "O cavalo que gosta de café"

http://www.youtube.com/watch?v=_RliBHrbiU0


Quem tiver dicas de como editar video mande-me e-mail

01/11/2011 - Terça-feira -193o. dias









Hoje fizemos uma viagem de “buzão” até Colon, para visitar a Zona Livre de lá que é considerada a segunda maior do mundo. O transporte público da região é muito movimentado. Apenas para se ter uma ideia, Portobelo é uma cidade com uns cinco mil habitantes e tem ônibus oficial para Colon de meia em meia hora. Fora algumas vans e taxis que fazem o mesmo trajeto. Colon é uma cidade mais ou menos do tamanho de Itumbiara, mas tem um terminal rodoviário, proporcional, ao do terminal do Tietê em São Paulo. Não sei como os veículos não esbarram um nos outros.

Nas ruas, tanto de Portobelo como de Colon, calculo que uns 10% dos veículos circulando são taxis e ônibus. O ônibus cobra U$ 1,60 para rodar os 40 km que separam as duas cidades. Em Colon os taxistas cobram a partir de U$ 0,50. Um queria nos cobrar U$ 0,60 para rodar umas 6 quadras (U$ 1,20 para nós dois).

Ontem circulei pela área pobre da cidade do Panamá e uma dúvida ficou na minha cabeça: seria o Panamá a maior desigualdade social das Américas ou os pobres daqui gostam de aparentar pobreza mais que a de outros países.

É incrível a diferença do padrão das moradias entre a classe média e a pobre. No centro da cidade existem prédios entre os mais bonitos das Américas, no entanto proliferam casas caindo os pedaços logo no bairro pobre vizinho.

Quando escrevo que o pobre daqui pode gostar de aparentar pobreza é porque alguém entre eles, deve dispor de recursos suficientes para pintar sua residência. Pelo contrário, eles sobem placas de compensados para os prédios e as fazem de janelas que ficam apodrecendo com a chuva e o sol.

Eles são muito patriotas. Demonstram isso pela quantidade de bandeiras e adereços espalhados nas casas, ruas e carros. Porém em termos de cuidados com a cidade e com o país, não tem nenhum. É costume jogar coisas pela janela do carro ou mesmo os pedestres nas ruas. As margens das estradas parece mais um depósito de lixo.

A cidade de Colon tem a segunda maior Zona Franca do Mundo. Trata-se de uma cidade dentro da outra. Para entrar na Zona Franca é necessário um convite ou um passaporte. Lá dentro é uma enorme cidade comercial onde circulam carretas e os carros congestionam as ruas. Mesmo assim eles permitem vendedores ambulantes colocar seus trailers ou barracas nas calças que transformam a aparencia e sujam o chão.

A cidade, fora da Zona, deve ser uma das mais feias das Américas. O motivo, tenho comigo é cultural. O governo não preocupa com o código de postura e nem com a limpeza da cidade. Esgoto sanitário empossam no Centro da cidade e, pelos sinais, ela está alí a bastante tempo.

Hoje pesquisei sobre as duas cidades na internet:


Portobelo é uma cidade portuária panamenha, situado na província de Cólon. Está localizado ao norte do Canal do Panamá.

A cidade foi fundada em 1597, sendo até o século XVIII um importante entreposto de exportação de prata do Vice-reino de Nova Granada. Durante a Guerra da orelha de Jenkins, a cidade foi capturada pelos ingleses comandados por Edward Vernon, mas após o fim da guerra, a cidade voltou a ser uma possessão espanhola.

Hoje, a cidade encontra-se em estado de quase abandono, apesar de ser a capital do distrito de Portobelo, com uma população pouco superior a 5 mil habitantes. O Forte de San Lorenzo é considerado um Patrimônio Mundial desde 1980


Colón es una ciudad y puerto en la costa caribeña de Panamá, capital de la provincia de Colón. La población es de unas 198.551 personas.[1]

Colón está situada cerca de la entrada atlántica del canal de Panamá. La ciudad es la capital de la provincia de Colón.

La ciudad es de importancia comercial para el país debido a la Zona Libre de Colón (la segunda más grande del mundo) y por la actividad en los diferentes puertos

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Prestação de contas sexto mês - 180 dias

Desculpem pela demora de apresentar a prestação de contas do mes passado. É que a preocupação com o barco e depois com o problema com a Celestina me fez negligenciar.

    
Obs.: Para transformar em dolar divida os valores por R$ 1,80
Prestação decontas dos: 180 dias

Anterior mês atual Acumulado (R$) Media (R$)

Litros 2.374,11 635,51 3.009,63 16,05 km/l
Gasolina 4.802,16 1.032,69 5.834,85 32,42
Alimentos 5.003,22 855,43 5.858,65 32,55
Passeio 1.148,94 460,08 1.609,02 8,94
Moto 2.546,39 621,07 3.167,46 17,60
Hotel 1.734,10 425,02 2.159,12 12,00
Aduana 534,72 370,76 905,48 5,03
Pedágio 170,88 69,24 240,12 1,33
Avião 2.091,91 -45,13 2.046,78 11,37
Roupas 2.404,67 208,84 2.613,51 14,52
Medicamentos 100,39 12,60 112,99 ,63
Equipamentos 986,35 41,63 1.027,98 5,71
Outros 375,39 ,00 375,39 2,09






TOTAIS 21.899,11 4.052,23 25.951,34 144,17







Inicial Atual Rodado Media
Odômetro 56345 104643 48298 268,32






Preço médio por litro de Gasolina (R$) 1,94