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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Atenção Comentaristas do Blog

1 - C O M E N T Á R I O

      Gostaria de pedir aos amigos que fizerem comentários no Blog, informe logo a seguir do texto o seu e-mail.

     É que o comentário aparece como anônimo e não tem como respondê-lo.

     Por exemplo a amiga ou amigo GEL,  PICA-PAU, entre outros, são pessoas que sempre comentam meu Blog, mas não tenho como respondê-los.

     De qualquer forma, muito obrigado.

2 - HOMENAGEM

       Quem quiser que seu nome seja lembrado nos meus posts ou, ainda, tenha um amigo que gostaria de ver em meus posts, mande e-mail, por favor.  sinomarg@gmail.com
     

29/09/2011 - Quinta-feira - 160o. dia




Dedico este Post ao Dr. Hemerson Martins.Ele que é Procurador do Município de Morrinhos, colunista do Jornal do Peninha e professor em Caldas Novas.  Pessoa calma, simpática e competente.


              Hoje foi uma enrolaçao total. Por causa do pensamento malévolo de ontem, hoje parecíamos turistas despreocupados com a vida. Levantamos acampamento tarde; fomos a um supermercado e depois a uma loja de esportes para comprarmos mais gás para nosso fogão. Acabamos comprando um ventilador de pilha paa usarmos dentro da barraca, tendo em vista que o calor está só aumentando por estas bandas. Compramos também um bom repelente que é para espantar os mosquitos da malária (maleita) nas Guianas e no Norte do Brasil.

              Como rodamos pouco e assim mesmo quase todo percurso realizado dentro de uma reserva ambiental, com cidades longe uma das outras, não temos fotos boas para postar.

              Respondi um comentário da minha filha, feito no Blog, a respeito do chuveiro de camping que carrego. Considerando que pode haver dúvida de outras pessoas e considerando que achei minha resposta engraçada, vou transcrevê-la aqui:
        1 - O chuveiro para Camping é um recipiente de plástico com capacidade para 5 galões (+- 20 lts). O objetivo é enchê-lo com água na parte da manha e deixar no sol para, a tarde ou a noite, a água ainda estar quente. Assim, pendura ele num nível mais alto e abre o a duchinha para sair água e banhar-se. Como não ficamos o dia parado, o que fizemos: Fomos nos fundos do restaurante e pedimos água para enche-lo. Por sorte peguei água morna da torneira, apesar de ser desnecessário devido ao calor.
        2 - Coloquei o saco com 20 lts de água no colo da Edivânia e fomos até um local previamente escolhido para acampar que era uma beirada entre o asfalto e a cerca de um parque, numa rua sem saída.
         3 – Durante a noite a Edivânia escutou barulhos e eu nem liguei. Então ela pegou a lanterna e foi olhar. Depois voltou lamentando que as pilhas estavam fracas e que só identificou que era uma coisa preta e levantando a hipótese de um Urso. Então eu disse, dorme muié! imagine Urso quase dentro da cidade e num calor desse?
          4 - Hoje quando pegamos a estrada uma placa na beira do asfalto alertava por Ursos atravessando a pista.
          5 - A cidade foi Holidey, na Flórida
 
           Neste momento, 19:18, continuei escrevendo para minha filha, estou apenas esperando dar uma escurecida para armar a barraca nos fundos do Md Donalds e do Burg King. Daqui até o local onde vamos acampar continuaremos a usar o Wi-Fi do Mac Donalds, conforme já testei levando o computador aberto até lá.
         Um pouco antes, continuei, paramos num posto de gasolina e descobrimos umas máquinas de lavar e secar, por U$ 2 cada. Então tiramos toda a roupa do corpo, vestimos as bermudas e aguardamos o processo. Ao lado da lavandaria tinha umas duchas e aproveitamos para tomar banho e deu até para me barbear. Não perguntamos o preço dessa ducha; partimos do pressuposto que era cortesia.Vestimos a roupa novamente e agora estamos aqui para comer um sanduiche.
       E assim de "golpe" em "golpe" vamos levando a viagem. Não tenho mais que dar exemplo para os filhos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

28/09/2011 - Quarta-feira - 159o. dia










Dedico este Post ao Juninho "Goiás". Desportista e autor de causos e anedotas na página de Humor do Jornal do Peninha. Pessoa muito alegre e bem relacionada.

Hoje pela primeira vez, em 156 dias me ocorreu pressa em voltar para casa. Num dado momento um perverso pensamento dominou minha mente, fazendo a coordenação motora dos braços a evitar a entrada numa cidade mediante a seguinte mensagem: “Vamos chegar mais rápido em casa! Vou deixar um pouco dessas cidades sem visitar!”. Sobre deixar de entrar em alguma cidade já me ocorreu, mas por preguiça, calor ou compromisso mais para frente. Agora por motivação “voltar para casa” foi a primeira vez.

Esse horrível pensamento deve ter surgido em razão das diversas perguntas, pedidos ou determinação dos amigos. Uns quer fazer festa na minha chegada, outros querem me conhecer pessoalmente; teve um que pediu para eu chegar antes do seu filho nascer. Pode? Se pelo menos fosse o padrinho!

Minha mãe tinha uma frase padrão para nos alertar toda vez que desprezávamos as pessoas, ou não dava a atenção que ela gostaria que déssemos aos seus amigos, que era a seguinte: “filho quando deitar na cama para dormir pense: se eu morresse hoje quantas pessoas iriam no meu velório?” Eu detestava essa frase e respondia para ela: “e mãe! Ainda faltam muitos anos para eu morrer!”. Mas agora, no limiar da vida, com essa viagem, posso fechar os olhos tranquilamente que não darei conta de contar os presentes no meu velório. É muito gostoso sentir-se querido por pessoas que não são do círculo familiar.

Minha mãe soube fazer o convite para seu velório. Tinha muita, mas muita gente para fazer a última despedida. Mas também ela passou grande parte da sua vida ajudando outras pessoas. Apesar de ser semi-analfabeta, ajudou dezenas de velhinhos agricultores a se aposentarem junto ao INSS. Ela não cobrava nada pelo trabalho, dava hospedagem em sua casa e ainda exigia dos contadores e advogados que prestassem algum trabalho gratuito para seus protegidos.

Voltando ao pensamento, esclareço que em poucos minutos eu o rechacei e, na primeira oportunidade, sai da Highway e conheci diversas cidade uma emendada a outra: Naples, Fort Myers, Punta Gorda, Sarasota, St. Petersburg e Tampa, entre outras.

Hoje foi a estreia do nosso chuveiro de camping. Carrego ele desde a Califórnia, onde o comprei, e só hoje tivemos oportunidade de usá-lo. É que não conseguimos “vítimas”na cidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

27/09/2011 - Terça-feira - 158o dia








Dedico este Post ao Milton Tonel,  o Miltinho. Motociclista veterano que tem inúmeras histórias sobre suas viagens Brasil afora.


Hoje, depois de 40.006 km rodados, troquei o pneu dianteiro da Celestina. A vontade de rodar com ele ainda era grande. Mas pilotar preocupado não é bom. Na foto em a que aparece junto a outros pneus trocados na mesma loja, o meu está bem conservadão. O mais a esquerda.

Depois partimos rumo ao Weste que é para onde fica o Golfo do México. Logo que saimos de Miami entramos numa reserva ecológica muito grande. É como se fosse um Pantanal brasileiro e a estrada uma das estradas do pantanal, só que asfaltada. Dentro dessa reserva tem uma reserva indígena que oferecem muitas atrações para o Turista. São, mais ou menos 120 km pilotando ao lado de mato e água.

Paramos num camping dessa reserva já com vistas a pousar, embora estivesse meio cedo. O guarda foi muito atencioso com agente dizendo que o camping era grátis. Quando ele mostrou o local para armarmos a barraca vimos um enorme jacaré que nem saiu do lugar com a nossa aproximação. Conversamos alguns minutos e o jacaré só balançava a cabeça.

A Edivânia e eu demos uma olhada um para outro e os dois para o jacaré, agradecemos a hospitalidade, mas tínhamos que partir. Depois fomos rir da hipótese daquela fera ir nos visitar a noite em busca dos nossos crossantes.

26/09/2011 - segunda-feira - 157o. dia - Key West













Dedico este Post ao Aranha. Ele que é motociclista de Uberlândia e prestigia Morrinhos desde o primeiro encontro de motociclistas. Nunca perdeu um dos dez.

A viagem até Key West é bem gostosa. São dezenas de ilhas interligadas por aterros e pontes. Uma das pontes, medidas na ida e confirmado na volta, mede 10 km e alguns metros. Mais gostoso ainda foi que a metade dos 130 km foi realizado debaixo de uma forte chuva. Chegando na cidade paramos num posto para abastecer e resolvemos esperar a chuva passar. Depois de umas duas horas esperando e ela não diminuia, resolvemos enfrentá-la, pois a fome apertava.

Felizmente uns dez minutos depois encontramos um Mc Donalds e nele ficamos mais umas duas horas. Então ela diminuiu e tivemos condições de tirar algumas fotos.

O grande atrativo da região sãos os passeios ded barcos. Miame e suas cidades satélites deve ter a maior concentração de barcos por metro de litoral do mundo. As ilhas que formam o insto não são diferentes.

Key West é uma cidade centenária que soube manter sua história. Casianhas de madeira, baixinhas, coloridas e velhas, juntamente com o comércio formam as atrações da cidade. Em plena segunda feira em final de tarde as ruas estavam movimentadas e os bares lotados. Acredito que no final de semana é impossível circular de carro pelo centro.

Entramos num bar desses onde tinha um grupo de músicos apresentando ao vivo. Eram uns 6seis. A cada música Country que tocavam o público delirava.

Aproveitamos para tirar umas fotos no Marco Zero da US-1. Essa rodovia começas no extremo nordeste dos USA e termina aqui em Key West. Rodei por grande parte dela a partir de Boston. Nunca andei somente nela porque muitas vezes ela se tornava freeway e fugia dela, ou porque precisava entrar nas cidades litoraneas. Esse marco é muito importante para os motociclistas americanos. Não tanto como a Ruta 66, mas muitos veem aqui para tirar fotos do feito.

Voltamos e viemos dormir no mesmo lugar de ontem, onde chegamos por volta das 20:30, tomamos um banho e a chuva caiu novamente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

25/09/2011 - Domingo - 156o. dia - Miami







Dedico este Post ao Brasileiro Marco Logatti que nos ajudou muito ontem, cedendo o gramado e seu banheiro para acampar e tomarmos banho. Obrigado Marco!

       Hoje depois de suar para levantar acampamento e ajeitar as coisas na Celestina, pegamos uma piscina e depois fomos até a praia onde matamos saudade do Oceano Atlântico. As praias ao longo da costa sul da Flórida são bem mansas; parece mais um piscinão. Não tem as tradicionais ondas. Também não deve ter marés, tendo em vista que a estada fica bem próxima ao nível do mar. Em alguns lugares parece mais um lago de represa.

Depois de voltarmos da praia, batemos na porta e chamamos pelo Marco e ele não respondeu. Infelizmente tivemos que partir sem despedir e sem sua foto.

A localidade de Pompano Beach, onde dormimos, faz parte da região metropolitana de Miami. Daí até pararmos para almoçar, por volta das 15 hs, rodei 70 km, quase todo percurso nas proximidades da Praia. Depois entramos no centro de Miami, mas não deu para tirar fotos porque começou a chover.

Partimos rumo a West Key debaixo de chuva e a tomamos até quase na hora de acamparmos e depois começou novamente. Espero que ela refresque a barraca, porque está muito quente nessa região.

Miami não atendeu minhas expectativas. Eu esperava mais. Aqui falta muito das virtudes das outras partes dos USA: segurança, educação no transito e jardinagem. Paramos num Mc Donalds e por duas vezes nos alertaram do risco de deixarmos os capacetes e as jaquetas nas motos. Paramos no Supermercado idem. Nesse mesmo Mc Donalds houve uma briga de murros e ponta-pés que começou dentro e foi terminar lá fora. Depois apareceu a polícia entrevistando as testemunhas. A briga, pode ser coincidência, mas a quantidade de policiais na rua demonstram a falta de segurança.

Ruma para West Kei e fomos dormir faltando 100 km dela, ouvindo o barulho da chuva na barraca e perturbados por alguns fortes trovoes.

domingo, 25 de setembro de 2011

24/09/2011 - Sábado - 155o dia






Ofereço este Post ao Pirata e sua esposa Norma. Eles moram no Povoado do Rochedo, mas são conhecidos por todo Estado de Goiás pelas suas participações nos encontros. Trata-se de um cara humilde, simples mais muito carismático. O sorriso é sua marca registrada.


Hoje temos poucas fotos e pouca história para contar. Saimos do acampamento quase 10 hs e ainda gastamos umas duas horas do almoço para atualizar o Blog. A internet dos Mc dónalds são muito lentas. Gasto quase três minutos por foto. Enquanto estávamos nessa atividade caiu uma chuva bem forte.
Daí para frente o dia foi todo nublado dificultando as fotos.
Outra coisa que atrasou a viagem foi o fato de escolher as estradas mais próximo da praia possível. Ontem quando saimos de Orlando já rumei para uma cidade praina e cheguei numa chamada Cocoa Beach, passamos por Melborne , Palm Bay e fomos dormir após a cidade de Sebastian, todo trajeto pilotando pela Rodovia A1A. Deve ser a rodovia mais cara dos USA. Nunca vi tanta ponde grande uma seguida da outra, como nessa estrada na qual vou até Miami.
Hoje já foi um pouco diferente. Essa rodovia sempre me jogava para a US 1 que é mais rápida. Mas logo eu voltava para a A1A. Num certo momento caí na Righwau 95 sem querer, onde, propositalmente, rodei uns 80 km. Depois voltei para a A1A, já em Pompano Beach, que é uma cidade bem grande.
Como já havia passado das 18 hs, tínhamos que começar a procurar local para dormir. Como cidade grande, normalmente é difícil local para acampar, tive uma ideia. Falei para a Edivânia: “hoje não vamos procurar a `vítima; vamos aguardar a vítima. Vamos parar num lugar qualquer e aguardar um brasileiro passar; entãon damos o `golpe`”.
Assim fiz parei na beira da praia; pedi a Edivânia para atravessar a rua e tirar uma foto. Ela nem conseguiu atravessar a rua e a vítima apareceu. Mas, também para a Edivânia atravessar uma rua é o maior sacrificio. Ela parece aqueles cachorros que já foi atropelado. Ela dá um passo para frente e dois para trás. O carro está a 800 m de distância e ela ainda o aguarda.
Logo nas primeiras palavras já dei a facada: “voce não tem um quintal para acamparmos uma noite?”. Para encurtar a conversa, as 21 horas eu estava deitado em uma cadeira na beira de uma piscina a 100 metros da praia.
O nome da vítima é Marcos Logatti e ele é de Goiânia, mais especificamente do Setor Pedro Ludovico. Amanha cedo vou tirar fotos com ele.
Ele me franqueou a casa mas preferimos a grama ao lado da piscina.


sábado, 24 de setembro de 2011

23/09/2011 - sexta-feira - 154o dia







Dedico este Post ao Motociclista CPF e sua esposa Zuleika. Eles que são de Piracanjuba e participaram do bota fora das minhas duas viagens. Parabéns à Zuleika que é muito animada. Todas as esposas de motociclistas tinham que ser animadas como você.
Retornamos ao Hotel, ontem, por volta das 22 hs e demoramos dormir. Por isso acordamos tarde. Como era dia de pegar a estrada estávamos com pena de deixar o ar condicionado do hotel. Lá fora estava um calor bem forte.
Antes de pegar a estrada tinha que levar a Celestina numa oficina tendo em vista que ela me deixou na mão. Não pude sair com ela ontem a noite para ir tirar foto da iluminação da cidade. Ahhh! Celestina!!! Você me dá muito trabalho!!!
É que ela queimou o farolte traseiro e o guarda do hotel disse que o Sheriff pode me multar e prender por causa disso. Já imaginou eu preso por causa da Celestina?
Procurei na internet uma eletrica e fui lá. O cara arrumou e só me cobrou a lâmpada.
Para sair de Orlando foi semelhante a Sair da Capital Paulista. Muito trânsito e semáfaros para não acabar mais. Mas devo explicar que a opção foi minha para fugir do pedágio.
Chegando ao litoral da Flórida procurei a rodovia mais próximo do mar possível. Dormimos num parque para pescadores, onde tem banheiro e ducha e muita muriçoca. Para armar a barraca e tomar banho quase ficamos sem sangue.
A vida nunca é perfeita, né? Quando estávamos no no Canadá e Alaska a gente reclamava sempre por falta de um banho agradável. Agora o temos mas reclamamos do calor. Naquela época queríamos estar aqui para tomar banho, agora queremos estar lá para fugir do calor.
Nesse tipo de viagem, estive contabilizando, temos 1/3 de problema e 2/3 de alegria e satisfação. O importante é não fazer média e sim descartar a parte que não compensa ser lembrada. Alguns sofrimentos, viram piadas e motivos de grandes gargalhadas, esses podem permanecer na nossa memória.